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Quando os Filhos Não Querem Dormir

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Quando os Filhos Não Querem Dormir

Quem é pai ou mãe já passou por isto e aposto que mesmo não tenha filhos, já assistiu a uma situação destas.

As crianças nunca querem ir dormir. Ou porque o jogo de computador está divertido, ou porque o programa de televisão ainda não terminou ou simplesmente porque não querem e ponto… Levá-los para a cama de forma a que durmam é quase uma missão impossível.

Se o seu filho tiver uma veia teatral de comover até os mais convictos, vai haver uma grande fita. A birra pode até atingir proporções bem audíveis no último andar do prédio ao lado e acredite que o vai excitar com tanta facilidade de acalmá-lo pode ser uma tarefa mais complicada que deitá-lo.

Uma das atitudes ideias para os pais é impor um horário para dormir. Se o seu filho estiver a ver televisão, combine com antecedência que a hora de deitar é quando acaba determinado programa. Tenha em atenção se o programa televisivo o vai dar mais energia. À noite é importante que assista a desenhos animados que o embalem.

Se a criança for muito pequenina, experimente deitar-se com ele e fale-lhe tranquilamente. Deve dizer-lhe coisas que o tranquilizem como por exemplo, o quanto ele é importante. Lembrá-lo que a caminha é híper confortável e que ele está no melhor sítio do mundo também resulta para que se deixe embalar.

Também pode cantar uma canção de embalar e se a criança tem televisão no quarto, compre um dvd com este tipo de músicas.

Contar uma história calma ou ler um livro é um bom hábito tanto para pais como para filhos. É um momento a dois que mais tarde vai recordar com ternura.

Um banho quente e de imersão antes de dormir também é um truque que alicia ao soninho. Abre as vias respiratórias (o que causa um respirar perfeito) e relaxa. Associe o banho a um copo de leite morno antes de deitar. Não exagere na quantidade pois o deite é um alimento de demora a digerir e naturalmente que sem chocolate (além de não fazer bem aos dentes, o chocolate é um excitante).

Mantenha uma pequena luzinha acesa. Isso vai dar-lhe confiança. À luz, associe a porta entreaberta. Assim ele vai ver que anda pela casa a tratar do dia seguinte e a sensação de segurança é ainda maior. Se puder, cantarole as musiquinhas de embalar enquanto anda pela casa.

Se o seu filho chorar, dê-lhe alguma atenção, mas não caia em exageros. Não se esqueça que as crianças testam os limites e se ao primeiro choro correr para o quarto, ele vai julgar que fazer uma grande fita vai dar um resultadão.


Carla Horta

Título: Quando os Filhos Não Querem Dormir

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários - Quando os Filhos Não Querem Dormir

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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