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Qual a semelhança entre o ser humano e o iogurte?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 7
Qual a semelhança entre o ser humano e o iogurte?

Ontem, fiz uma visita ao frigorífico antes de me deitar. Deparei-me com iogurtes de várias marcas e diferentes aromas, desde coco, morango, ananás e cereais. Todos diferentes, embora com um detalhe em comum, apresentavam uma data de validade.

Ao olhar para nós, seres humanos, verifico que apresentamos também algumas dessas caraterísticas, mas pretendo-me focar na do prazo de validade, dado que ele existe, só não sabemos quando. Pode ser daqui a horas, meses ou muitos anos, mas a contagem é sempre decrescente. Perante tal evidência, torna-se importante, construirmos uma história de vida que nos permita com orgulho e satisfação recordarmos continuamente, ao mesmo tempo que através do exemplo “semeamos” gerações futuras.

Uma das palavras mais poderosas e com influência profunda nas nossas vidas é a Felicidade, conceito que é diferente de pessoa para pessoa e que depende quase sempre de nós próprios.

Compreendo que o ritmo de vida que nos é imposto atualmente, conduz a que não tenhamos o tempo suficiente para nos dedicarmos a nós próprios, mas também não pode ser desculpa deixar-mos de ter interesse em evoluirmos pessoalmente, profissionalmente e espiritualmente ou afastar-mos de princípios básicos de uma vida em comunidade.

Acredito que se refletirmos em algumas questões, podemos rapidamente avaliar como se encontra o nosso “eu”.

Qual a imagem que tem de si?

Em que estado está a sua autoestima e confiança?

Qual o comportamento que tem em relação às adversidades da vida?

Desenvolve relacionamentos na família, amigos, colegas de trabalho de harmonia, espiríto de equipa, responsabilidade?

Está a trabalhar afincadamente para realizar os seus sonhos?

Será que as pessoas que realmente são importantes para si sabem o quanto as estima e gosta delas?

Todas estas questões podem ser trabalhadas e modificadas dia a dia, exceto a última e que pretendo reforça-la. Sempre que uma pessoa é importante para si, não permita que o prazo de validade dela termine, sem que saiba disso. Acredite é irremediável e pode envenenar o resto da sua vida.

Aceito a complexidade deste artigo e a simplicidade como foi tratado, mas acredito que podemos tornar a nossa Vida mais doce, assim como é o iogurte.

"A vida é demasiado curta para nos permitir interessar-nos por todas as coisas, mas é bom que nos interessemos por tantas quantas forem necessárias para preencher os nossos dias." Bertand Russel


Fernando Dâmaso

Título: Qual a semelhança entre o ser humano e o iogurte?

Autor: Fernando Dâmaso (todos os textos)

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Comentários     ( 7 )    recentes

  • SophiaSophia

    26-05-2014 às 05:52:25

    Certamente, o prazo de validade é real! Mesmo sabendo disso, temos a tendência de deixarmos o tempo ao vento. Quão bom é viver nossos sonhos, felizes e contentes com cada dia! Devemos viver sempre o hoje!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 21:39:05

    não consigo compreender qual a semelhança entre um iogurte e um ser humano. é preciso grande imaginação para chegar a esse nível. admiro mesmo a sua imaginação, não admira que escreva textos. sim o iogurte é doce, mas não vejo a ligação entre o açúcar do iogurte e a nossa felicidade. eu poderia continuar a enumerar várias razões para o seu texto ter vertente muito estranha, mas você completou o seu texto já afirmando isso.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoantonio

    18-06-2012 às 23:16:38

    Grande refleção, amigo, continue, é deste tipo de moral que precisamos, para se poder minimisar a que nos é imposta todos os dias" o materialismo"

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFernando Dâmaso

    19-06-2012 às 20:25:33

    Espero continuar a merecer os teus comentários, sempre sinceros.
    Um Grande Abraço.

    ¬ Responder
  • Zé

    18-06-2012 às 14:53:48

    Aceito um iogurte... doce.
    Dou-te um iogurte ... doce. Dentro do prazo de validade. Beijos

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFausto Dâmaso

    18-06-2012 às 14:44:26

    ... sem dúvida temos de ter sempre presente o nosso "prazo de validade", e como não o conhecemos, o melhor mesmo é apostar no tal nosso "eu" e levar a vida o melhor possível: com a nossa melhor imagem, com a nossa melhor auoestima e confiança e sempre na intenção de colocarmos em prática os nossos sonhos.
    Tal como nos iogurtes, se não houver cuidado, corremos o risco de "azedar".
    Abraço e Força.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFernando Dâmaso

    19-06-2012 às 20:21:36

    Aguardo por de morango.
    Beijoca

    ¬ Responder

Comentários - Qual a semelhança entre o ser humano e o iogurte?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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