Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > Problemas da Crise Económica mundial

Problemas da Crise Económica mundial

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Problemas da Crise Económica mundial

O mundo está sem sombra de dúvida a atravessar grandes mudanças a todos os níveis.

Mas será que poderemos mesmo chamar-lhe de crise? Não será esta uma palavra comum, falada por todos, em qualquer lugar e a qualquer hora. Por hábito, rotina, ou diria mesmo agressão. No entanto constata-se que os hábitos de consumo e estilo de vida não são alterados. Pelo contrário, assistimos hoje, a um consumo cada vez mais exagerado, a comportamentos exuberantes e necessidades de mostrar aquilo que se tem.

Na realidade, o contexto sócio económico em que vivemos deveria ser diferente mas não é. Verifica-se que todos fazem as mesmas coisas e, ainda não estamos receptivos ás mudança.

O que afeta neste momento a sociedade em geral, é uma grande instabilidade profissional, intranquilidade, desconforto psicológico e agressão camuflada. E em vez de aproximação e união temos o reverso. Isto porque nunca assistimos a tantos problemas sociais como agora. Mas o ser humano não mudou em nada o seu conforto e egoísmo em relação aos que nada têm. Deste modo, não é justo toda a gente falar na palavra, quando existe crise só para alguns e ninguém faz nada para a alterar. Nem no aspeto emocional que ela envolve, nem no material. Devíamos chamar-lhe outra coisa, pois contrariamente ao que se diz, cada vez há mais ricos.

Considera-se haver uma estagnação e uma não receptividade ás mudanças.

Que fazer então face a esta atitude de revolta e desejo de vingança a que assistimos? Estes sentimentos negativos são cada vez mais frequentes e, em vez de se procurarem apoios, amizade, partilha, minorizam-se aqueles que poderiam até prestar ajuda.

Cada vez se torna mais frequente atitudes de sarcasmo, ódio e menosprezo por tudo e todos.
Como consequência temos uma sociedade insatisfeita e revoltosa que nada ajuda para superar os problemas que realmente existem e sempre existiram.

Seria melhor, ao invés de se virarem as costas, se procurassem encontrar as saídas possíveis para ela e canalizar as energias para soluções e não para a vitimização e fúria.

Deste modo torna-se mais difícil enfrentá-la e superar.

Ou, em vez de lhe chamar-mos crise a todo o momento, devíamos apelidá-la de mudança. Os sentimentos que ela provocou levaram involuntariamente ao aumento de gastos em vícios como o álcool, tabaco, viagens e outros. Logo, em vez da poupança que se deveria esperar numa crise, o resultado foi o gasto exagerado, o medo e o redobrar do egoísmo.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Problemas da Crise Económica mundial

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

Visitas: 0

761 

Imagem por: stuartpilbrow

Comentários - Problemas da Crise Económica mundial

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

Pesquisar mais textos:

Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Imagem por: stuartpilbrow

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios