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Os Valores Morais do S...

Categoria: Outros
Os Valores Morais do S...

Se muitos de nós fala de s... sem grandes reservas, a realidade é que existem ainda alguns assuntos que de que não falamos. Não que se tratem de tabus, mas existem coisas que ditas ou feitas em determinadas alturas, não fazem parte de comentários construtivos e inteligentes. O s... é um assunto sério e apesar de o sangue quente latino que nos corre nas veias, nos fazer muitas vezes ditar piadinhas de cariz sexual, a verdade é que muitas são as vezes em que se perdem grandiosas oportunidades de se estar calado.

Não se devem defender tabus sobre s..., existe sim a necessidade urgente de se ter algum cuidado de como e onde se fala de s....

Se por um lado existem os liberais, cujo s... é assunto perfeitamente normal, por outro lado existem os mais conservadores. Tão conservadores que é quase um pecado tocar-se no assunto. O s... existe, e somos “obrigados” a viver com ele. A bem ou a mal, de forma saudável ou não, o s... deve ser falado. Mas até onde e como se deve falar de s....

A realidade é que só se encontram extremos. Ou se encontram os liberais ou os conservadores, assemelhando-se o assunto à política. Os extremos.

O s... deve ser falado com as reservas, mas de forma natural sem pudores. O meio-termo? É perceber-se que o s... tem valores morais.

Quando o s... é falado enquanto educamos os nossos filhos, temos um certo cuidado, dependendo da idade do petiz em questão. Se são demasiado pequenos, o s... é falado por alto, mas todos sabemos que existem milhões de coisas por trás do “namoro” de que falamos às nossas crianças.

Os valores morais do s... passam pelo respeito que se deve ter em questão ao assunto. Falá-lo de forma eufórica e desprovida de valores, é de certa forma banaliza-lo e sabemos que o s... está cada vez mais desvalorizado na camada mais jovem.

O s... deve ser desinibido entre 4 paredes e entre duas pessoas, e não na mesa do café enquanto se bebe uma cerveja e se vê a bola. O s... tem mistérios e só dessa forma o conseguimos “saborear” da melhor forma.

Se soubermos respeitar o s... e as conversas sobre o mesmo, estamos a respeitar os valores que devemos preservar sobre o acto que fazemos em 4 paredes. Há que fazê-lo, falá-lo, usufrui-lo, gozá-lo, brincar com o assunto, mas acima de tudo há que respeitar os valores morais do mesmo. Afinal, é bom, mas é íntimo.


Carla Horta

Título: Os Valores Morais do S...

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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