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O Tarot

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 1
O Tarot

Tradição mística, leitura de sina pelas cartas, adivinhação, auto desenvolvimento… De quantas mais maneira se pode descrever o tarot? Acredite, de muitas!

Há quem lhe chame bruxaria e esta indicação não é nova, mas de todo falsa. O misticismo por detrás do tarot leva-nos a pensar no oculto e se para uns isto se trata de um fascínio, para outros, os desacreditados, tudo não passa de coisa de charlatão.

É preciso respeitar o Tarot, pois a sua idade não é pequena e a sua sabedoria é enorme – característica de “coisa” antiga e estudada.

Mas afinal o que é o Tarot?

O Tarot é considerado por muitos como a mais fantástica arte esotérica de adivinhação.




A sua origem, apesar de bastante discutida, é afirmada como originária do Egipto. No entanto, só está documentada através de cartas de tarot a partir do século XV e com origem em Itália (documentos e cartas do tarot de Viscondi-Sforza – Milão – 1450). Há quem afirme que o tarot foi criado para divertimento, mas existem fortes convicções de que estas cartas continham magias ocultas que levavam á adivinhação.

Como seria de calcular, e tendo o desenvolvimento do tarot ocorrido na velha Europa, a perseguição durante a inquisição foi histórica. Associado a cultos maléficos, bruxaria, pecado e ocultismo, muitos baralhos foram queimados, tal como os seus utilizadores. Tornava-se assim assunto proibido e arte perigosa.

A popularidade foi recuperada e nos últimos 40 anos a creditação nesta arte esotérica cresceu consideravelmente. Aprende-se com mestres e não é qualquer um que sente a magia destas tão especiais cartas.

O tarot composto por um baralho de 78 cartas, divide-se em dois grupos – arcanos maiores e arcanos menores – cada um com o seu significado e simbolismo.
Os arcanos maiores contêm 22 cartas e tratam-se das cartas mais conhecidas do tarot pois identificamo-las pelas figuras que apresentam. A carga energética nestas cartas é única e apresentam-se com riqueza de adornos e extraordinários detalhes.

Os arcanos maiores, com 56 cartas, fazem parte integral do baralho. São tratados muitas vezes como “caminhos”.

O Tarot é uma arte e há que saber interpretá-lo com sabedoria e intuição. Pela resposta às perguntas e interrogações da vida ou mesmo para “matar” curiosidades, o tarot oferece respostas, quando estudada cada carta em todos os seus aspetos. Mais do que um “jogo de cartas” é uma arte única e apaixonante e despertas curiosidades em todos. Mesmo que seja para os menos curiosos.


Carla Horta

Título: O Tarot

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAnónimo

    08-09-2012 às 21:30:19

    O que significa quando as cartas de tarot pegam fogo?

    ¬ Responder

Comentários - O Tarot

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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