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O que não devemos fazer: Esperar!

Categoria: Outros
O que não devemos fazer: Esperar!

Esperamos sempre esperar esconder litigiosamente o que nos enfraquece, o que nos pesa ou simplesmente o que não gostaríamos de ver revelado. Se tímidos convém-nos passar despercebidos, esperando que o mundo se alheie á nossa existência, ora, se extrovertidos pesa-nos a monotonia e esperamos ver o mundo olhando os nossos olhos curiosos.

Esperamos que o Amor de agora seja o de amanha e depois e depois… ou não, podemos até esperar um encontro relâmpago, um romance fugaz! O certo a que na nossa vida esperamos e continuamos a esperar, na esperança que o esperado finalmente justifique a espera e passamos assim uma vida, á espera.

Espera-se porque se acha que não é a altura indicada para o que se espera, ficamos esperando porque até se quer o que se sonha ter mas dá trabalho lá chegar, e continuamos, acordando á espera, comendo á espera, bebendo até á espera, e, por fim adormecendo á espera. Enfim uma vida de esperas sem que uma única espera justifique a injuriada espera.

De tanto esperar, esperamos, e sem nos apercebermos na realidade nada fazemos. Depois, ironicamente surgem-nos aquelas perguntas cujas respostas são sempre nada, interrogações acerca do que se quer, se perspectiva ou mesmo do que se faz são sempre as principais candidatas ao nada. Mas miraculosamente o nada dá sempre um bom tema de conversa, seja ao telefone, na cama, no sofá ou mesmo na esplanada de um café. O certo a que quando damos por nós esperamos o nada, servimo-nos dele, confiamos-lhe os nossos desejos, dormimos junto a ele, partilhamos até com o nada a nossa alegria de nada fazer. E quando estamos á espera de algo que lá no fundo sabemos não ser rigorosamente nada eis que nos surge algo que pode ser qualquer coisa.

E o qualquer coisa pode ser o chilrear de uma pássaro a voar dando sinal de vida, o reflexo de uma teia de aranha pendurada em casca de carvalho decomposto, pode ser até o germinar de erva daninha debaixo de camadas de sedimentos.

Esperamos á sombra de pedregulhos petrificados nas encostas dos montões, esperamos nos vales desidratados pelo calor, e no entanto não encontramos qualquer razão para o fazer, fazemo-lo porque o vimos ser feito e pronto. Somos bichos-do-mato, assustadiços, somos tojos que não ousam ser tocados e gestas que não dão flor, somos tanto e tão pouco, somos tanta outra coisa que nem sonhamos poder ser.

Identificamo-nos pela solidão, por aquilo que fazemos, que é nada, somos gente esperando algo que tarda em acontecer, somos o ouro que não reluz, a prata que não oxida, somos o “sal da terra” que perdeu o gosto e o rumo e que se limita a esta espera infernal por algo, que sabemos não ser nada mas que tarda em advir.

Somos os habitantes do Monte de Lá e do Monte de Cá, os peregrinos encalhados durante gerações, os habitantes da terra isolada. Somos a lembrança que ainda resta de um mundo em conformidade com o transcendente, somos o povo reduzido que suportou o tempo, somos o diminuto contacto com a sociedade corrompida, somos a vida que teima em não dissipar.
Somos a casa no fundo da serrania suportada pelas lajes anosas de granito e o isolamento arrabalde, somos nós, os miseráveis e o envolvente...



Joel Lourenço

Título: O que não devemos fazer: Esperar!

Autor: Joel Lourenço (todos os textos)

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

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