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O que leva os relacionamentos ao fracasso?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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O que leva os relacionamentos ao fracasso?

Quando pensamos em relacionamentos amorosos nos tempos atuais, nos deparamos com uma realidade preocupante. No último levantamento divulgado pelo IBGE, os números de divórcios cresceram 36,8% de 2009 para 2010. Na contrapartida, há anos a revista Veja divulgou uma pesquisa que apresentava 90% dos jovens considerando um casamento feliz mais importante do que construir carreira e ter filhos. Então, se o objetivo do relacionamento é ficar junto da pessoa amada e serem felizes, o que acontece na trajetória dos relacionamentos que os leva ao fracasso?

Uma das respostas está na dificuldade de se estabelecer o diálogo com o companheiro. Não cito aqui as coisas cotidianas, mas sobre o que realmente impacta em um relacionamento. O simples fato de não falar sobre o que os incomodam ou da ausência de atitudes ou posturas que consideram importantes, pode levar a desgastes desnecessários.

Este tipo de situação pode ser ilustrado pela seguinte história: “Um casal tomava café no dia de suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou ‘Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por cinqüenta anos, sempre lhe dei o miolo. Mas, hoje quis satisfazer meu desejo, acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida’. Para sua imediata surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante cinqüenta anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir”.

Quantas “pequenas” coisas deixamos de dizer, ou melhor, deixamos de dividir com a pessoa amada. Devemos pensar no diálogo como o ato de dividir nossos desejos, aspirações, medos, dificuldades, gostos e até os detalhes mais simples como dizer que gosta de comer o miolo do pão.

Para isso devemos abandonar os velhos hábitos e crenças que nos bloqueiam, dificultando o exercício do diálogo, como por exemplo: “Se eu disser que não gosto disso, ele não vai me amar”; “Se eu disse que não gosto, ele vai ficar de cara feia a noite toda”.

Como podemos ter uma relação plena e feliz, se não estamos sendo nós mesmos, se estamos abrindo mão das coisas que são importantes em nossas vidas. É importante salientar que um dos maiores segredos para o sucesso do relacionamento, é saber ceder, fazer concessões para que ambos possam ter suas necessidades atendidas. E, para que isso ocorra de maneira saudável, trazendo bons frutos, é imprescindível que exista o diálogo.

Outro aspecto fundamental, onde a grande maioria dos casais se perde é na forma de falar. Dizer “Não aguento seus atrasos, dá próxima vez se for atrasar é melhor nem vir” faz com que verbalizemos sobre algo que nos incomoda, porém, dificilmente conseguiremos estabelecer um diálogo amigável e tampouco solucionar a situação.

Ao verbalizarmos sobre as situações que nos incomodam, devemos sempre ter em mente o cuidado ao falar. Primeiro para não magoarmos e segundo para alcançarmos o nosso objetivo de encontrar uma solução para o ponto em questão, que seja satisfatória a ambos e assim, modificarmos a frase para algo parecido com: “Amor, gostaria de dividir algo com você. Sempre que você se atrasa, eu fico aqui na porta sozinha esperando, e você sabe o quanto é perigoso. O que você acha que podemos fazer para melhorar isso?”.

A partir deste ponto estará aberto o diálogo, onde ele explica os motivos para chegar atrasado e juntos procuram uma solução que melhor atenda as necessidades do momento.

Para se chegar ao diálogo de sucesso listo 5 dicas:

1. O diálogo é a melhor ferramenta para aliviar, sentimentos e emoções, pois ao dividi-los com a pessoa amada, tiramos o peso de nossas costas, por isso, faça um acordo com a seu companheiro(a), de dividirem ao invés de guardarem para si, seus sentimentos, expectativas, dúvidas, etc;
2. Seja honesto(a) e sincero(a);
3. Tenha o cuidado que a pessoa amada merece, escolhendo as palavras, a forma e o melhor momento para conversar;
4. A prática leva a perfeição, então exercite o diálogo;
5. Resolva as situações de conflito, sem passar nem uma noite com situações mal resolvidas. Não durmam brigados, para evitar que aquela sensação do momento comece a cicatrizar no coração.

Como tudo na vida, os resultados são melhores quando se faz com amor, portanto, coloque amor e carinho em cada palavra e gesto e tenha sempre como objetivo principal, fazer o parceiro(a) feliz, crescendo e aprendendo juntos.


Robson Zukurov

Título: O que leva os relacionamentos ao fracasso?

Autor: Robson Zukurov (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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