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O Que É Uma Sintaxe Verbal E Nominal

Categoria: Outros
O Que É Uma Sintaxe Verbal E Nominal

A regência verbal é a relação sintática de dependência que se estabelece entre o verbo — termo regente — e o seu complemento — termo regido.

A regência determina se uma preposição é necessária para ligar o verbo a seu complemento.

Os termos, quando exigem a presença de outro chamam-se regentes ou subordinantes; os que completam a significação dos anteriores chamam-se regidos ou subordinados.

Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal. Quando o termo regente é um verbo, ocorre a regência verbal.

Na regência verbal, o termo regido pode ser ou não preposicionado. Na regência nominal, ele é obrigatoriamente preposicionado.
Um dicionário de regência verbal do autor Celso Pedro contém exatamente 578 paginas.

Chegar/ir
Deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em.
- Vou ao dentista.
- Cheguei a Belo Horizonte.

Morar/residir
Normalmente vêm introduzidos pela preposição em.
- Ele mora em Manaus.
- Maria reside em Santa Catarina.

Namorar
Não se usa com preposição.
- Gabriel namora Giulia.
- Gerciany namora Alberto.

Obedecer/desobedecer
Exigem a preposição a.
- As crianças obedeceram aos pais.
- O aluno desobedeceu ao professor.

Simpatizar/antipatizar
Exigem a preposição com.
- Simpatizo com Lúcio.
- Antipatizo com meu professor de História.

Aspirar
Quando tem o sentido de sorver, tragar, inspirar, é transitivo direto e exige complemento sem o uso de preposição.
- Ele aspirou toda a poeira.
- Todos nós aspiramos essa poeira.

Quando tem o sentido de pretender, desejar, almejar, é transitivo indireto e necessita do uso da preposição a.
- O jogador aspirava a uma falta.
- O candidato a deputado aspirava a ser eleito.
- Eu aspirava àquele carro.

Obs.: Quando o verbo aspirar for transitivo indireto, não se admite a substituição da preposição (A) por lhe ou lhes. Dever-se-á usar em seu lugar (a ele, a eles, a ela ou a elas).

Obs.: Quando o verbo aspirar vier acompanhado por (àquele ou àquela), o à craseado terá função de preposição, transformando assim o verbo em transitivo direto.

Namorar
O verbo namorar é transitivo direto e não necessita do uso de preposição.
- Como eu namorarei Fernanda Moraes.
- Antonio namora Marcella. (em vez de: Antonio namora com Marcella.)

Obedecer
Obedecer é um verbo transitivo indireto e necessita do uso da preposição a.

Obs.: Mesmo sendo verbo transitivo indireto, ele pode ser usado na voz passiva.
- A fila não foi obedecida.

Ver
O verbo ver é transitivo direto, por isso não necessita de preposição.
- Ele veria muitos filmes em cartazes.

Chamar
Esse verbo pode ser transitivo direto quando significa convocar, fazer vir, e não necessita de preposição.
- Ela chamou minha atenção.

E pode ser transitivo indireto quando tem o significado de invocar e deve ser usado com a preposição por.
- Ele chamava por seus poderes.

Com o sentido de apelidar ele pode ou não necessitar de preposição, podendo ser tanto transitivo direto como indireto.
Assistir

O verbo em questão pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.

Quando tem sentido de ver, é verbo transitivo indireto
- Eu assisti ao jogo.
- Eles assistiram ao filme.

Quando tem sentido de morar, residir, também é verbo transitivo indireto.
- Eu assisto em São Paulo
- Eu assisto na Bahia.

Quando tem sentido de ajudar, é verbo transitivo direto.
- O médico assistiu o doente.

Suceder
O verbo pode ser transitivo indireto no sentido de substituir; vir depois.
- Os atuais supermercados sucederam aos antigos armazéns.

Pode ser intransitivo no sentido de ocorrer.
- Uma catástrofe sucedeu no México.

Ensinar
É verbo intransitivo no sentido de educar.
- O professor ensina bem.

É verbo transitivo direto no sentido de castigar, adestrar, educar.
- A experiência ensina os professores.

É verbo transitivo direto e indireto, admitindo objeto direto de coisa e indireto de pessoa.
- Os professores ensinam os alunos a decorar.

Regência nominal é o campo da gramática que estuda a relação sintática que se dá entre os nomes e os respectivos termos regidos por esse nome.

Em português, alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exigem um complemento precedido por preposição.1 Tal complemento exerce a função de integrar o sentido da palavra completada, enriquecendo assim a semântica da oração em questão.

O conjunto de complemento regido pela preposição é denominado “complemento nominal”, no qual a preposição é definida pela “regência nominal.

Tipos de regência nominal
O complemento nominal pode estar representado por:2

substantivo
pronome
numeral
palavra substantivada
expressão substantivada
oração completiva nominal

Estrutura da oração
Modelo de frase:

[sujeito] [verbo] [objeto] [preposição]+[complemento nominal].

Exemplos
Tipos de complemento:

- O pior é a demora do vapor. (complemento nominal de substantivo)

Nemésio, Mau Tempo no Canal, (s.d.), p. 361 (citado por Cunha & Cintra, Nova Gramática, 2010, p. 153).

Tinha nojo de si mesma. (complemento nominal de pronome)

Assis, Obra Completa, vol. I, 1959, p. 487 (citado por Cunha & Cintra, Nova Gramática, 2010, p. 153).

“Esse problema só pode ser resolvido em nível de diretoria.” (complemento nominal de substantivo)

Nogueira, G1: Dicas de Português, 03/10/12.

Erro de regência:

“A decisão do julgamento provocou um clima adverso com a Justiça.” ( errado)

“A decisão do julgamento provocou um clima adverso à Justiça.” ( certo)

Paiva, Português Jurídico, 2013, (s.p.).

Regência nominal como fenômeno linguístico

No geral, tanto a regência de nomes quanto a regência de verbos (regência verbal) são desprezadas no padrão de normas da linguagem escrita.

Na linguagem culta passam despercebidas em meio a outros assuntos podendo ser até mesmo desconsiderada por alguns gramáticos.


Celso Junior Juniorcis

Título: O Que É Uma Sintaxe Verbal E Nominal

Autor: Celso Junior Juniorcis (todos os textos)

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Comentários - O Que É Uma Sintaxe Verbal E Nominal

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A história da fotografia

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Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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