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O período pós Guerras

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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O período pós Guerras

Após o período da Segunda Guerra Mundial, a Europa no geral estava completamente quebrada. Desde a falta de empregos, à cidades e campos destruídos e a economia indo de mal a pior. Do outro lado estava os Estados Unidos, que se saiu muito bem com todo o período de guerras e estava pronto para financiar o crescimento dos países afetados.

Tudo o que girou a seguir foram regidos pelo clima de rivalidade entre EUA e URSS. Em fevereiro de 1945 houve a Conferência de Ialta, na Rússia, no qual foi decretado que a Alemanha seria dividida em zonas de ocupação. Ainda em 1945, em junho, foi criada a ONU, Organização das Nações Unidas, inicialmente com 50 países. O órgão superior foi compostpo pelos 5 membros permanentes: Estados Unidos, China, União Soviética, China, Inglaterra e França). Foram estabelecidas também organismos para agir em áreas específicas, como a OMS, Organização Mundial da Saúde, e o FMI, Fundo Monetário Internacional. O objetivo geral da ONU é estabelecer o intermédio de relação entre os países, porém a mesma cooperação sempre esteve sob controle dos grandes países.

A conferência de Potsdam, na Alemanha , estabeleceu a cisão do mesmo país, que seria ocupado por França, EUA, URRS, e Inglaterra, para a eliminação da cultura nazista no país. Porém, esta invasão estabeleceu uma divisão maior no país: o leste seria dominado pela União Soviética, e o oeste pelos países capitalistas. Em 1949, esta divisão se tornou oficial e a Alemanha passou a ser República Federativa Alemã (RFA –lado capitalista) e república Democrática Alemã (RDA –lado socialista). Os acordos estabelecidos após a guerra também afetaram a Europa como um todo, pois, no lado oriental a influência socialista ainda crescia, e o lado ocidental era dominado pelos países capitalistas.

Desta forma os acordos estabelecidos após o termino das guerras começou a perder força, de forma que o clima de tensão bipolar rodeava quase todos os países. Nesta época o desenvolvimento tecnológico, armamentista, atômico e militar cresceu bruscamente, fato que marcou a época (mais ou menos entre 1945 e 1949). Então daí surgiu o termo guerra fria, que foi nada menos que a situação política que sustentava de maneira indireta as disputas geopolíticas entre as grandes potências mundiais.

Wallace Randal

Título: O período pós Guerras

Autor: Wallace Randal (todos os textos)

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Comentários - O período pós Guerras

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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