O Mundo Rural
Categoria: Outros
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O mundo rural, que, para além da produção agro-alimentar, é, analogamente, sustentáculo de outras actividades, como as económicas (turismo, lazer) e as ambientais (manutenção e protecção dos valores naturais), constitui um dos apanágios mais importantes da Europa, na medida em que as áreas rústicas representam a grande maioria do território e albergam mais de metade da população. Embora o dinamismo económico se concentre mais nas regiões urbanas, os espaços campestres continuam a originar 45 por cento do valor acrescentado bruto da economia e 51 por cento do emprego.
Não há ainda muitas décadas, o campo era visto como tendo uma função principal: produzir alimentos; uma actividade económica predominante: a agricultura; uma categoria social específica: os camponeses, com estilos de vida, valores e condutas próprias; e um tipo de paisagem inconfundível, exalando pureza e equilíbrio.
Posteriormente, esta organização caiu por terra e surgiu o conceito de mundo rural moderno e mundo rural tradicional. A modernidade deixou, deste modo, de ser um exclusivo das cidades. Não obstante, o termo “arcaico” continuava a ser sinónimo de ruralidade.
Há cerca de 30 anos, inventou-se uma realidade social distinta: o universo rural não agrícola. Alteraram-se os factores de ponderação e, por conseguinte, as perspectivas dos mesmos e das relações entre eles. Já não é essencial que se produzam alimentos nem que a actividade principal seja a agricultura. Teve início a proliferação dos parques naturais e encetaram-se novas políticas comunitárias desenvolvidas pela União Europeia. Começou a dispensar-se maior atenção a condições de acesso, infra-estruturas, equipamentos, serviços e competências. O estabelecimento de redes individuais e institucionais, a mobilidade das pessoas, dos bens e do conhecimento, apareciam como preocupações que sustentavam a criação de soluções locais e não só.
Na actualidade, o mundo rural afigura-se (talvez mais do que noutros tempos) como um lugar de refúgio e segurança para a população urbana. De facto, assiste-se a uma procura de autenticidade (que leva ao entendimento da conservação e da protecção dos patrimónios históricos (de que a Natureza é parte integrante) como meios de excelência para celebrar memórias e a própria identidade, numa recusa de se deixar levar por processos de uniformização em massa. Todavia, a missão mais importante dos espaços naturais é o funcionamento de processos ecológicos básicos, bastante mais vitais do que a mera fruição visual ou o apreço estético. Assim sendo, as acções que concorrem para manter o mundo campestre vivo devem ser compensadas não só pela sua valia económica, como pelos desempenhos sociais e ambientais que asseguram. Neste contexto, a introdução e o desenvolvimento de tecnologias que fomentem uma utilização mais eficiente dos recursos são essenciais. De forma idêntica, há que incitar a adopção de boas práticas e de regulamentação que condicione o uso dos referidos recursos, para que o mundo campestre continue a ser uma boa solução!
Não há ainda muitas décadas, o campo era visto como tendo uma função principal: produzir alimentos; uma actividade económica predominante: a agricultura; uma categoria social específica: os camponeses, com estilos de vida, valores e condutas próprias; e um tipo de paisagem inconfundível, exalando pureza e equilíbrio.
Posteriormente, esta organização caiu por terra e surgiu o conceito de mundo rural moderno e mundo rural tradicional. A modernidade deixou, deste modo, de ser um exclusivo das cidades. Não obstante, o termo “arcaico” continuava a ser sinónimo de ruralidade.
Na actualidade, o mundo rural afigura-se (talvez mais do que noutros tempos) como um lugar de refúgio e segurança para a população urbana. De facto, assiste-se a uma procura de autenticidade (que leva ao entendimento da conservação e da protecção dos patrimónios históricos (de que a Natureza é parte integrante) como meios de excelência para celebrar memórias e a própria identidade, numa recusa de se deixar levar por processos de uniformização em massa. Todavia, a missão mais importante dos espaços naturais é o funcionamento de processos ecológicos básicos, bastante mais vitais do que a mera fruição visual ou o apreço estético. Assim sendo, as acções que concorrem para manter o mundo campestre vivo devem ser compensadas não só pela sua valia económica, como pelos desempenhos sociais e ambientais que asseguram. Neste contexto, a introdução e o desenvolvimento de tecnologias que fomentem uma utilização mais eficiente dos recursos são essenciais. De forma idêntica, há que incitar a adopção de boas práticas e de regulamentação que condicione o uso dos referidos recursos, para que o mundo campestre continue a ser uma boa solução!
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Comentários ( 4 ) recentes
- Briana
28-07-2014 às 16:42:01Gosto do mundo urbano pelo movimento, agitação. O mundo rural é muito calmo, sem muitas atividades. Mas, claro sempre é bom termos momentos assim, e quando quero é pra lá que vou!
¬ Responder - Lucas Batista
27-07-2013 às 23:20:54Bom texto, porém conteúdo de difícil entendimento, mas parabéns.
¬ Responder - jéssica silva
22-05-2012 às 17:55:08adorei ajudarame.
¬ Responder
- marcelo
15-05-2012 às 18:27:08nao entedir nada do texto
¬ Responder