O espaço de cada pessoa
Categoria: Outros
Um quarto podia definir-se como “a casa de dormir”. Será talvez porque se trata de uma elementar necessidade, o que não falta por aí são placas a anunciar o aluguer de quartos.
Efectivamente, quando alguém se encontra deslocado, como é o caso de tantos professores, ter um espaço para reclinar a cabeça e repousar das labutas e preocupações significa muito.
Acaba por constituir um espaço próprio, onde, embora o sono possa ter ido à vida dele e não faça menção de regressar tão cedo, sempre se podem remoer os mais puros ressentimentos nutridos pela Ministra da Educação e planear novas greves e formas de luta, numa dinâmica que afaste os pesadelos nos entrementes do descanso e, já agora, previna realidades que se podem afigurar ainda piores.
Para algumas pessoas, porém, o quarto não representa somente o local onde se dorme. Encerra toda uma série de outras funções, desde refeitório, compartimento de estudo, sala de convívio, e até lixeira.
Pelo menos é a ideia que dá quando se entra em certos quartos… Ninho de ratos é a definição mais próxima deste cenário assustador.
Ter um quarto só seu é a exigência de qualquer adolescente. Deseja-se sonhar, escrever, ler, divagar e até chorar com um mínimo de privacidade.
Contudo, e nas famílias com mais de um filho, pode não ser possível dar cumprimento a esta ambição.
Os irmãos, geralmente mais novos, que vivem noutra dimensão e se regem por objectivos e propósitos totalmente distintos, são eleitos, não raras vezes, como empecilhos a expulsar.
Então eles vieram depois e têm os mesmos direitos? Nestes casos, aconselha-se a não fixar um alvo atrás da porta e, sobretudo, a não deixar as setas à vista…
Efectivamente, quando alguém se encontra deslocado, como é o caso de tantos professores, ter um espaço para reclinar a cabeça e repousar das labutas e preocupações significa muito.
Acaba por constituir um espaço próprio, onde, embora o sono possa ter ido à vida dele e não faça menção de regressar tão cedo, sempre se podem remoer os mais puros ressentimentos nutridos pela Ministra da Educação e planear novas greves e formas de luta, numa dinâmica que afaste os pesadelos nos entrementes do descanso e, já agora, previna realidades que se podem afigurar ainda piores.
Para algumas pessoas, porém, o quarto não representa somente o local onde se dorme. Encerra toda uma série de outras funções, desde refeitório, compartimento de estudo, sala de convívio, e até lixeira.
Pelo menos é a ideia que dá quando se entra em certos quartos… Ninho de ratos é a definição mais próxima deste cenário assustador.
Ter um quarto só seu é a exigência de qualquer adolescente. Deseja-se sonhar, escrever, ler, divagar e até chorar com um mínimo de privacidade.
Contudo, e nas famílias com mais de um filho, pode não ser possível dar cumprimento a esta ambição.
Então eles vieram depois e têm os mesmos direitos? Nestes casos, aconselha-se a não fixar um alvo atrás da porta e, sobretudo, a não deixar as setas à vista…