O alfabeto latino
Na época Romana, até ao século I d.C., o alfabeto tinha apena 21 caracteres. Era uma variante da escrita grega ocidental. No período antigo, o registo era feito em pedra monumental. A corciva é maiúscula e inclinada para o lado esquerdo. Não há alfabeto minúsculo. No período recente não há variante para as letras minúsculas. As escritas unciais eram a escrita desprovida de ângulos. Os arcos tendiam a formar o círculo. Até ao século IV a escrita uncial foi utilizada de uma forma perfeita para copiar os livros com textos clássicos. No século VI, a uncial perde a sua espontaneidade ganhando um ângulo de 90 graus e transformando-se numa escrita larga. A escrita uncial fica mais complexa designando semi-uncial.
A escrita dos conventos começou a a surgir soluções minúsculas, e variantes corcivas de maiúsculas e minúsculas. Vem de uma minúscula italiana, com ligações ao pré-carolíngio. Foi utilizado no sul da Itália durante cinco séculos seguidos. Esta escrita foi utilizada também para transcrever documentos.
A escrita carolíngia do século IX ao XI foi implementada pela dinastia de Carlos Magno. Os documentos de chancelaria régia eram escritos em alfabeto minúsculo. Era uma escrita fácil, clara e regular para o maior número de destinatários.
As escritas humanísticas datam de 1420-30. O facto de muitos não gostarem da letra gótica levou alguns humanistas, comerciantes de manuscritos, a criar outra escrita. Niccolà Niccoli propôs outro tipo de escrita, inclinada sobre a direita, muito bonita e dinâmica – a escrita Itálica. Esta era uma escrita legível, agradável, aprazível e fácil de ler.