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Num Voo de Águia

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Num Voo de Águia

A águia é conhecida pela sua majestade e grandeza. Uma ave cuja envergadura pode atingir dois metros e cuja velocidade pode chegar a cem quilómetros por hora, tem normalmente cerca de quarenta a nos de existência que depende da caça de animais de pequeno porte; no entanto não é raro de todo, uma vez que a águia não vive sozinha, mas duas águias juntas, atacarem animais maiores como ovelhas por exemplo.

Ela voa mais alto do que todas as outras aves e tem uma visão invejável, e por isso, por certo verá as mais belas paisagens. É quem mais alto e mais longe consegue voar. Aparentemente, muitas das coisas que se dizem sobre a águia não passam de mitos, isto no que diz respeito à sua renovação que lhe daria possibilidade de viver trinta anos após os trinta comuns. Não se conhece nenhum caso de renovação completa de águia nenhuma, no entanto dá-se sim uma renovação continua das suas unhas, bico e asas, ela vai conservando a sua juventude no que diz respeito à sua força, à sua capacidade de voar, caçar e viver… A esta renovação se refere o texto que encontramos em Salmos 103:5. Talvez por isto, a águia é chamada a rainha das aves.




Como a águia renova as suas forças e sobe aos céus para melhor ver a sua presa, também nós necessitamos subir às alturas celestes e observar com os olhos de quem vê de cima a ignominia que devasta este mundo insano. A águia é também um símbolo como podemos verificar nas sagradas escrituras de alguém a quem Deus provê de forças suplementares para que possa correr sem se fatigar. Isaías 40:31

A vida com todas as asperezas que lhe são comuns e necessárias deixa-nos muitas vezes incapazes de continuar, sem forças para avançar, sem interesse, sem luz, sem direção. Este texto de Isaías, incentiva-nos então a subir às alturas como a águia faz… nos dias sem sol, poderemos planar sobre as nuvens, e ver que o céu continua azul. Aí as nossas forças serão renovadas e conseguiremos ganhar coragem renovada para o dia que vem!

Este caminhar nas alturas não é mais do que lembrar do criador, o rei das alturas, o supremo Deus e buscar dele a capacidade e as forças necessárias, quando tudo à nossa volta é tristeza e azedume, nele tudo é paz, tudo confiança, tudo é graça, tudo serenidade. Tal como afirma a escritura em Tiago 1: 17 “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.”


Ana Sebastião

Título: Num Voo de Águia

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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