Mito de Endímion
Deste modo, Zeus permite a Endímion, através de um pedido de Selene, a realização de um desejo. Endímion escolheu dormir o sono eterno, preservando-se assim eternamente jovem. Outros autores referem que o sono de Endímion fora uma punição de Zeus que ao ter entrado para o Olimpo desejou o amor de Hera.
A lenda de Endímion e Selene é contada de forma diferente na Élide (região da Grécia antiga, na costa ocidental do Peloponeso. Na sua cidade principal celebravam-se os jogos Olímpicos) e na Cária (Antiga região do sudoeste da Ásia menor, banhada pelo mar Egeu e pelo Mediterrâneo oriental).
Na Élide Endímion era o seu rei, que se uniu a Selene e que desta relação resultaram cinquenta filhas. Na Cária, Endímion era um jovem príncipe que se encontrava a caçar cansado decidiu descansar numa gruta fresca do monte Latmo onde adormeceu. A deusa Selene viu-o e sentiu-se atraída pela sua extraordinária beleza pelo que se aproveitou de este se encontrar a dormir e roubou-lhe um beijo. Endímion pedira anteriormente a Zeus que lhe concedesse a imortalidade e juventude eterna, Zeus concedeu-lhe o tão ambicionado desejo em troca do seu sono eterno. Selene apaixonada ia todas as noites admirar o seu amado.
Segundo outros autores a deusa Selene viu Endímion nu enquanto o mesmo estava a dormir no monte Latmo tendo ficado fascinada pela sua beleza, assim desceu do céu e uniu-se com ele nos seus sonhos. Tendo pedido a Zeus que lhe concedesse o sono eterno para que pudesse continuar a ter estes sonhos que tanto eram do seu agrado.
As representações iconográficas de Endímion são muitas e realizadas em vários suportes materiais. Existem desde pinturas parietais, pinturas em tela, mosaicos, baixo e alto-relevo, esculturas, gemas e medalhões. Este é um mito representado desde a antiguidade clássica até aos nossos dias.