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Mito de Endímion

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Mito de Endímion

O mito de Endímion pertence à tradição grega. Endímion em termos genealógicos aparece-nos de várias maneiras consoante o autor. É apresentado como filho de Étilo ou de Zeus e de Cálice, embora por vezes suja como filho do próprio Zeus. Na lenda mais comum Endímion surge como um pastor (embora alguns autores o vejam como rei ou caçador) dotado de uma incrível beleza que faz surgir na figura mitológica de Selene um grande amor.

Deste modo, Zeus permite a Endímion, através de um pedido de Selene, a realização de um desejo. Endímion escolheu dormir o sono eterno, preservando-se assim eternamente jovem. Outros autores referem que o sono de Endímion fora uma punição de Zeus que ao ter entrado para o Olimpo desejou o amor de Hera.

A lenda de Endímion e Selene é contada de forma diferente na Élide (região da Grécia antiga, na costa ocidental do Peloponeso. Na sua cidade principal celebravam-se os jogos Olímpicos) e na Cária (Antiga região do sudoeste da Ásia menor, banhada pelo mar Egeu e pelo Mediterrâneo oriental).

Na Élide Endímion era o seu rei, que se uniu a Selene e que desta relação resultaram cinquenta filhas. Na Cária, Endímion era um jovem príncipe que se encontrava a caçar cansado decidiu descansar numa gruta fresca do monte Latmo onde adormeceu. A deusa Selene viu-o e sentiu-se atraída pela sua extraordinária beleza pelo que se aproveitou de este se encontrar a dormir e roubou-lhe um beijo. Endímion pedira anteriormente a Zeus que lhe concedesse a imortalidade e juventude eterna, Zeus concedeu-lhe o tão ambicionado desejo em troca do seu sono eterno. Selene apaixonada ia todas as noites admirar o seu amado.

Segundo outros autores a deusa Selene viu Endímion nu enquanto o mesmo estava a dormir no monte Latmo tendo ficado fascinada pela sua beleza, assim desceu do céu e uniu-se com ele nos seus sonhos. Tendo pedido a Zeus que lhe concedesse o sono eterno para que pudesse continuar a ter estes sonhos que tanto eram do seu agrado.

As representações iconográficas de Endímion são muitas e realizadas em vários suportes materiais. Existem desde pinturas parietais, pinturas em tela, mosaicos, baixo e alto-relevo, esculturas, gemas e medalhões. Este é um mito representado desde a antiguidade clássica até aos nossos dias.

Sónia Henriques

Título: Mito de Endímion

Autor: Sónia Henriques (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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