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Minerais ôrganicos e sombreamento dão mais peso aos bois

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Minerais ôrganicos e sombreamento dão mais peso aos bois

Pesquisa inédita realizada pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba, Minas Gerais (Brasil), mostrou que o desempenho em ganho de peso de bovinos de corte aumenta com a oferta de sombra e suplementação mineral na forma orgânica.

A metodologia do experimento consistiu em fornecer sombreamento artificial para um lote de animais a pasto, deixando outro exposto ao sol. A outra variável analisada foi o fornecimento de minerais na forma orgânica apenas para um lote, ficando o outro com suplementação mineral iônica.

O sombreamento foi fornecido por meio da construção de sombrites de 3,4 metros de altura e entre 2m2 a 3m2/sombra/animal. A suplementação mineral orgânica adotada a partir de fontes denominadas de complexo-polissacarídeo, no caso carboquelato de cromo, fornecido à vontade por meio de cochos minerais.

Os resultados encontrados demonstram que os ganhos de peso dos animais da raça Nelore que tiveram acesso à sombra foram de 0,440 kg/dia contra 0,313 kg/dia dos não sombreados, entre os grupos suplementados com cromo na forma orgânica.

Já entre os que não receberam sombra a superioridade também foi manifestada pelos bovinos suplementados com cromo na forma orgânica. O ganho de peso desse grupo foi de 0,440 kg/dia contra 0,247 kg/dia dos animais que não receberam cromo orgânico.

Sabe-se que o estresse térmico é um forte condicionante da produção animal e quando a temperatura ambiente está acima da faixa de conforto são geradas alterações das funções basais dos animais.

O bem-estar animal é atingido entre 10 e 32ºC no caso de zebuínos e 13 e 18ºC para taurinos (Carvalho, 2002; Nããs, 1989).

A ausência de sombra na produção de bovinos a pasto está associada a desconforto térmico, dificuldade de dissipação de calor excedente e aumento do calor endógeno. Com isso, as alterações fisiológicas mais comuns são:
- Aumento da freqüência respiratória;
- Aumento da sudorese;
- Aumento do batimento cardíaco;
- Diminuição da ingestão de alimentos entre 20 e 30%;
- Eliminação via fezes, urina e suor de grande quantidade de minerais;
- Menor crescimento corporal e maior suscetibilidade a enfermidades.
Os efeitos negativos do estresse na produção animal incluem ainda aumento acentuado de açúcar no sangue e alteração do metabolismo dos minerais, com aumento da excreção de Cr, Zn, Cu, Mn, entre outros micro-minerais.

Os resultados encontrados neste trabalho deixam claro que bovinos de corte mantidos a pasto, mesmo os de origem zebuína como os da raça Nelore, necessitam de sombreamento e que quando a sombra está associada à suplementação mineral orgânica ocorre expressivo aumento do desempenho em ganho de peso.


Cláudio Júnior

Título: Minerais ôrganicos e sombreamento dão mais peso aos bois

Autor: Cláudio Júnior (todos os textos)

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Imagem por: Robert Brook

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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