Mercadores e Artesãos na Idade Média
Os italianos foram os primeiros a desenvolver este tio de formas comerciais, sendo eles também a criarem as primeiras companhias. Agrupa vários comerciantes da família e de famílias mais próximas. Tinham agentes nas principais cidades, onde possuíam comércio. Foi também em Itália que se desenvolveram os seguros, ficando assegurado o reembolso da mercadoria. Vão fundar as suas próprias escolas. Era preciso aprender aritmética e línguas específicas das regiões onde comercializavam. Tinham um carácter utilitário, sem base religiosa.
Os mercadores vão tentar imitar a aristocracia: a fora de vestir, os divertimentos e os comportamentos. Havia alguma ascensão social através dos casamentos com a nobreza arruinada. Aconteceu também os mercadores colocarem um ou dois filhos na Universidade. Vão ser estes filhos que vão estar ao serviço de papas e reis.
Os artesãos não vão conseguir ascender tanto como os mercadores. A oficina tinha um mestre e podia ter um aprendiz, que tinha que pagar a aprendizagem. Havia também os companheiros, jovens que tinham ultrapassado a aprendizagem e tinham condições para serem mestres. Tinham que fazer um exame e inscrever-se no ofício. Era preciso pagar e obter uma oficina, as nem todos tinham dinheiro suficiente, continuando a trabalhar para o mestre. Também os artesãos estavam organizados em associações, as confrarias, para proteger os artesãos do infortúnio. Eram meios de assistência social. Havia também o arruamento, agrupando-se por ruas.