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Mediunidade

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 2
Mediunidade

A mediunidade é a faculdade pela qual um encarnado se comunica com um desencarnado, daí o nome mediunidade, que quer dizer ser um mediador entre os dois planos de existência.

A mediunidade está presente em todos os seres vivos; por exemplo, é sabido que os animais, como o cão e o gato, são capazes de ver e sentir os espíritos com muita mais facilidade do que nós. Essa faculdade, embora esteja presente em todos os seres vivos, independente da espécie, varia em grau de um para outro. Todos os seres humanos são essencialmente médiuns, mas poucos são capazes de realmente exercer essa faculdade. Quem nunca viu um espírito quando era criança? Quem nunca ouviu alguém chamando o seu nome, mesmo estando sozinho em casa? Quem nunca, de madrugada, teve a impressão de estar sendo vigiado? Todos esses fenômenos são aspetos da mediunidade.

Um médium pode ser, principalmente, vidente, ouvinte, sensitivo, de incorporação, de cura, psicógrafo (escrevente), de efeitos físicos, entre outros. Como já disse, todos nós temos um pouco de cada tipo de mediunidade, mas cabe a escolha de cada um se tornar um médium ou não. Existem pessoas com mediunidade fantástica, mas que preferem permanecer no anonimato, mesmo com a faculdade no auge de seu desenvolvimento. Nesses casos, essa pessoa pode até estar correndo perigo, pois é uma porta aberta que precisa ser controlada para evitar desastres. Por exemplo, os espíritos desencarnados sabem distinguir quem é um médium vidente das demais pessoas, logo, se você é vidente, vai ter provavelmente uma legião de espíritos perturbados lhe sondando, tentando uma comunicação. Por isso é importante para as pessoas que tem mediunidade ativa, procurarem ajuda em um centro espírita kardecista, para que possam entender o seu caso, dominar a faculdade e saber o que fazer com ela.

O espiritismo vê a mediunidade como uma benção de Deus para ajudar o próximo; aquele que despreza essa faculdade está desprezando sua missão aqui na Terra, a missão de ser um mediador.

Mas para quem quer trabalhar com mediunidade, não precisa ter necessariamente ter nascido médium; nos centro espíritas existe treinamentos para o desenvolvimentos dessas faculdades, embora algumas pessoas realmente não conseguem desenvolve-la a não ser com um esforço tremendo de sua parte.

Ser um médium não é tão somente ser um mediador, é ser um mensageiro de Deus, como Chico Xavier, o médium mais famoso do Brasil; ele usou sua mediunidade e lançou centenas de livros que os espíritos fizeram-no escrever, ele era médium psicógrafo. Tem gente que diz, "nós não podemos saber o que tem do outro lado da vida, por que ninguém foi lá e voltou para contar a história". Digo a isso que é apenas falta de informação, por que existem centenas de milhares de livros espíritas só no Brasil, sem contar com os outros milhões do exterior.

Por isso, a mediunidade deve ser vista com muito respeito, e espero ter tirado muitas dúvidas referentes a esse assunto, infelizmente, ainda tão pouco debatido na nossa sociedade.


Diego César

Título: Mediunidade

Autor: Diego César (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    29-08-2014 às 13:30:50

    Um assunto bem controverso e ilógico. A mediunidade não se fundamenta nas questões do viver, ela não traz nenhuma significância para a sociedade.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    05-09-2012 às 15:18:32

    O seu texto é muito interessante até porque sempre me questionei sobre o sobrenatural. E parece quanto mais a gente lê mais intrigados ficamos. Questionamos tudo. Há o possível e o impossível dentro da nossa cabeça e não sabemos qual a mais correcta ou a mais assertiva. Acima de tudo, quer agradecer-lhe a partilha do seu conhecimento.

    ¬ Responder

Comentários - Mediunidade

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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