Lírio entre Espinhos
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Numa alusão a Cantares de Salomão 2:2 falemos um pouco do que pode significar ser um lírio entre espinhos.
O lírio é uma das mais antigas flores de que se tem notícia, é uma flor elegante, de aspeto ora sensível, ora exuberante dependendo da sua cor e do tamanho das suas flores. Desde há muitos séculos simboliza a pureza quando se trate de uma flor banca, às outras cores foram atribuídos muitos outros significados ao longo dos tempos. Jesus falou dos lírios indicando a provisão de Deus quando disse “olhai para os lírios do campo, como eles crescem, não trabalham nem fiam”.
Já os espinhos podem pertencer a diversas plantas, as rosas têm espinhos, as silvas são cobertas de espinhos, e tantas outras plantas do campo, que não definimos em particular devido à sua infinidade… o que sabemos dos espinhos é que picam, não têm em si mesmos beleza natural, ainda que as plantas que os têm possam ter a sua própria beleza, mas os espinhos são sempre um senão. O espinho quase sempre simboliza algo que nos sufoca, algo que nos é contrário, algo que nos impede muitas vezes de chegar àquilo que queremos.
Um lírio entre os espinhos é algo de singular, em primeiro lugar porque ganha visibilidade. Se estivermos perante um campo de espinhos e virmos um lírio, é o lírio que nos desperta a atenção, e podemos até desejar apanhar o lírio, mas os espinhos muitas vezes impedem-nos de nos aproximarmos. Precisamos lutar veementemente com os espinhos até podermos alcançar o lírio.
Vivemos num mundo de espinhos. As dificuldades da vida, as rotinas mais ou menos monótonas que vamos criando, a correria que se vai transformando em stress, os crimes hediondos que se vão noticiando, a indiferença das pessoas aos problemas das outras pessoas, enfim um triste panorama de um mundo a preto e branco…
No entanto existem pessoas neste mundo que se preocupam com as outras pessoas, gentes anónimas que ajudam os necessitados, indivíduos que qual bom samaritano estendem a mão aos que veem caídos na beira da estrada, sem eira nem beira, sem sentido e sem destino… estas pessoas são lírios que trazem cor a um postal quase preto por vezes com cores de sépia…
É com estas pessoas que conta o mundo, parecem poucas porque elas são discretas, não se manifestam, nada dizem, fazem muito, ao contrário de tanta gente que fala tanto e faz tão pouco… Só que apesar do seu silencio, apesar da sua discrição, apesar de não aparecerem nos telejornais, porque a bondade não vende, altruísmo não vende, o que vende é o crime, a revolta e o ódio… mas apesar do seu anonimato, estas pessoas são vistas pelo menos por aquelas a quem fazem bem. Procuremos ser assim, qual lírio entre os espinhos!
O lírio é uma das mais antigas flores de que se tem notícia, é uma flor elegante, de aspeto ora sensível, ora exuberante dependendo da sua cor e do tamanho das suas flores. Desde há muitos séculos simboliza a pureza quando se trate de uma flor banca, às outras cores foram atribuídos muitos outros significados ao longo dos tempos. Jesus falou dos lírios indicando a provisão de Deus quando disse “olhai para os lírios do campo, como eles crescem, não trabalham nem fiam”.
Já os espinhos podem pertencer a diversas plantas, as rosas têm espinhos, as silvas são cobertas de espinhos, e tantas outras plantas do campo, que não definimos em particular devido à sua infinidade… o que sabemos dos espinhos é que picam, não têm em si mesmos beleza natural, ainda que as plantas que os têm possam ter a sua própria beleza, mas os espinhos são sempre um senão. O espinho quase sempre simboliza algo que nos sufoca, algo que nos é contrário, algo que nos impede muitas vezes de chegar àquilo que queremos.
Um lírio entre os espinhos é algo de singular, em primeiro lugar porque ganha visibilidade. Se estivermos perante um campo de espinhos e virmos um lírio, é o lírio que nos desperta a atenção, e podemos até desejar apanhar o lírio, mas os espinhos muitas vezes impedem-nos de nos aproximarmos. Precisamos lutar veementemente com os espinhos até podermos alcançar o lírio.
Vivemos num mundo de espinhos. As dificuldades da vida, as rotinas mais ou menos monótonas que vamos criando, a correria que se vai transformando em stress, os crimes hediondos que se vão noticiando, a indiferença das pessoas aos problemas das outras pessoas, enfim um triste panorama de um mundo a preto e branco…
É com estas pessoas que conta o mundo, parecem poucas porque elas são discretas, não se manifestam, nada dizem, fazem muito, ao contrário de tanta gente que fala tanto e faz tão pouco… Só que apesar do seu silencio, apesar da sua discrição, apesar de não aparecerem nos telejornais, porque a bondade não vende, altruísmo não vende, o que vende é o crime, a revolta e o ódio… mas apesar do seu anonimato, estas pessoas são vistas pelo menos por aquelas a quem fazem bem. Procuremos ser assim, qual lírio entre os espinhos!
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