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Levando Uma Vida Invisível: Surreal É Pouco!

Categoria: Outros
Levando Uma Vida Invisível: Surreal É Pouco!

Grandes catedrais e monumentos mais importantes em toda a terra foram executados por “desconhecidos”. Não conseguimos saber quem foram as pessoas que as fizeram, não temos acesso às essas informações até hoje e não podemos descobri-los, por mais que tente-se estuda-lo profundamente. Eles são “desconhecidos”. Levaram anos para concluírem, muitos deles, nem viram a obra feita na sua total estrutura. Como pode dar a sua vida construindo-o e não ter o privilégio de ver ? Surreal é pouco! Algumas dessas catedrais levaram 100 anos para serem concluídas. Eles sacrificaram-se dia após dia, investiram seus talentos, sua vida.

Você, assim como eu, deve-se perguntar: Porque que eles gastaram tanto tempo investido em catedrais, sem que ninguém possa saber que foram tais pessoas? Isso é ilógico, na verdade, surreal é pouco para tal atitude! Até porque, nós meros humanos, temos a tendência de sempre querer que alguém nos veja. Somos fascinados pelo “o ver” das pessoas em tudo que realizamos. Queremos ser populares, queremos reconhecimento, queremos que as pessoas nos agradeçam, nos vejam, nos bajulem, quando na verdade, devemos levar uma “vida invisível”.

Levar uma vida invisível não é nada fácil! Até hoje, não temos mais pessoas dispostas a construírem grandes catedrais, exige sacrifício demais e nem todos querem! Mas, podemos tirar grandes lições com esses “homens” que levaram uma vida invisível, sem jamais verem suas próprias obras e sem jamais serem reconhecidos. Podemos constatar que isso não é o fim de uma vida, de um desânimo, da falta de reconhecimento, das pessoas não o valorizarem pelo o que tu tens feito e realizado todos os dia. Talvez é seu chefe que não vê seu trabalho, talvez sua mãe que só sabe cobrá-lo, talvez ninguém está vendo sua inúmeras atividade em prol dos outros. Mas, não se preocupe! Tem uma pessoa que está vendo toda sua construção.

Deus diz: “ Eu te vejo. Você não é invisível para mim. Nenhum sacrifício é tão pequeno que eu não veja. Vejo cada lágrima de decepção quando as coisas vão mal, vejo seu desânimo quando ela bate ao seu coração. Mas, lembre-se: Você está construindo uma grande catedral”

A invisibilidade nos aflige! Mas, podemos entendê-la como a cura do nosso egocentrismo, um antídoto para nosso orgulho, ele faz um bem muito grande a nós mesmos! Não se importe com que as pessoas vão falar ou não. Deus está vendo tudo, para Ele você é visível!

Até Mais!


Adriana Santos

Título: Levando Uma Vida Invisível: Surreal É Pouco!

Autor: Adriana Santos (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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