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“Viajar! Perder países!”

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 6
“Viajar! Perder países!”

No Secundário, este poema do Fernando Pessoa foi tema de uma ou um par de aulas de Português, já não sei bem quantas, ao certo. Este primeiro verso ficou-me sempre na lembrança, uma vez que parece espelhar exatamente o que acontece, voluntária ou involuntariamente, sempre que alguém se desloca, nem que seja em viagens de curta duração.

Falar de países, lugares, situações, lembranças, momentos, terras, aspirações, objectivos, mágoas ou frustrações… é tudo a mesma coisa. Todos podem ser os tais “países” de que Pessoa fala, no seu poema. E, muitas vezes, são mesmo.

Senão, vejamos. Estamos sentados no nosso sofá, a ver notícias no televisor e depressa sabemos o que se está a passar, no outro lado do mundo, ou no outro lado da rua. Saímos para uma caminhada e os temas da nossa vida vêm connosco, quer sejam questões que temos para resolver, memórias que se avivam na nossa mente, talvez despertadas por um som, uma imagem ou um cheiro. Podemos ser “assaltados” pela saudade de algum lugar ou de alguém… e essa saudade pode apertar mais o coração, se se tratar de um lugar que já não existe ou de alguém que já não volta… Podemos ir de carro, a ouvir rádio, e sermos transportados no tempo, para a altura em que essa canção tocava com mais frequência e o nosso dia a dia corria com outros ritmos e outras atividades, por outras paragens. Ou podemos ser transportados para outros países e lugares, independentemente do rumo que estamos a seguir, no carro, através de sons e palavras que nos cheguem pelo rádio. E nos transportes, a caminho do emprego, podemos viajar ao folhear uma revista ou um jornal. Podemos ser catapultados para um país estrangeiro, se escutarmos alguém a falar numa língua que não a nossa, ou se essa pessoa até vier pedir-nos algumas indicações e informações. Às vezes, basta até um sotaque, para sermos transportados para outro país, ou outra região do nosso.

É curioso ver que nunca estamos parados, afinal. Conheço pessoas que raramente saem de casa, mas que percorrem o mundo, pela televisão e internet, por exemplo. Há quem nunca se tenha afastado muito da sua terra, ou, pelo menos, nunca tenha saído do seu país, mas já deu inúmeras voltas ao mundo, através dos livros que leu. E mesmo quem leia pouco, ou não dê grande importância a meios de comunicação social, acaba por estar sempre em trânsito, vagueando pelos seus pensamentos, memórias e experiências, pelas suas vitórias, saudades e amaguras.

Eu, que sempre gostei mais de estar e de ficar do que de sair, também já viajei muito mais do que estava à espera, afinal. Viajei de todas as formas: pelas histórias que ouvi, pelas experiências que vivi, pelos livros que li, pelas pessoas que passaram pela minha vida, pelas sensações, lembranças, histórias e canções que tive e escutei, parado ou em viagens, caminhando, conduzindo, sendo transportado até ao outro lado da vila ou até a meio do Atlântico, por objetivos e planos, por vitórias e frustrações, pelo passado e pelo futuro… Todos os dias viajo. Constantemente perco países. A toda a hora carimbo o passaporte da minha vida!


Paulo c. Alves

Título: “Viajar! Perder países!”

Autor: Paulo c. Alves (todos os textos)

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

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