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Ivan

Categoria: Outros
Ivan

Quando entrei naquela sala,não preciso nem mencionar que tipo de sala era.Nós dois já estamos cansados de saber que essa vai ser uma informação sigilosa,mantida assim durante muito tempo até um dos dois abrir a boca sem querer.

Mas voltando a sala,eu estava muito mal naquele dia.Não sei se você se tocou disso,mas realmente estava só o pó.Cansada,com sono sem conseguir dormir,com dor de cabeça,dor pelo corpo todo,garganta dolorida todos esses sintomas ainda são poucos para descrever o meu estado físico aquele dia.

Porém,eu queria e precisava me distrair.Já não restava mais nada mesmo,já que nem dormir eu conseguia.

O fato de estar na internet,não significa que eu estava procurando alguma coisa.Álias,eu acho que nem estava propensa a isso.

Quando,você me abordou eu não estava minimamente interessada em conversar com você(devido ao fracasso das conversas anteriores com outras pessoas).

Como que alguém entra com um nick indicando que está doente,e todos perguntam - e ai,tudo bem?

Ninguém merece.Você também fez isso,mas soube ir muito além do oi tudo bem,vc fala de onde.

Você conseguiu me distrair,tirar o foco da minha dor e soube inclusive me fazer rir(apesar que eu nem estava podendo rir).Resolvi pedir msn,telefone,endereço seja o que for porque eu queria continuar falando com você.

Adorei o seu jeito de conversar.Leve,solto,distraído!

Era claro que eu não queria perder você de vista.Provavelmente você achou estranho eu pedir seu telefone.Mas eu não importei,com que você pudesse vir a pensar ou não.Eu somente queria falar com você,quer dizer continuar falando com você.

Eu gostei de você por você ser inteligente,fofo,meloso(é breguinha isso,mas eu gosto),romântico.E você é muitooooo espontâneo e eu amo pessoas espontâneas.

Adoro quando você me liga,e fico triste quando você não atende ou não retorna.Estou meio viciada em falar com você.Minto,estou completamente viciada.

Eu adoro você de verdade.Sei que você espera muito mais do que um simples eu te adoro.Mas eu não sei demonstrar ou escrever isso de outras maneiras.Quero ter ver amanhã,quero beijar você,quero ficar com você.

Não só hoje,mas muitos outros dias.Para sempre.

Ah,eu adoro a idéia de você fazer mestrado.É um fato na verdade!Eu odeio estudar,mas eu gosto de pessoas que gostam de estudar.Eu também gostaria de ser assim...Também gostaria de ser tão inteligente como você.Eu sinto muito mas muito ciúme de você,me desculpe por isso mas é meio inevitável para mim.

Outra coisa que eu gosto em você é o fato de você ser ambicioso e não querer apenas ser gerente de não sei qual área.Ambição é uma coisa ótima.Isso soa bem pouco católico...Eu sei!Mas isso é uma das coisas que eu discordo do catolicismo.

Eu não tenho nada contra a sua família,nem ofenderia ninguém da sua família.Primeiro porque são pessoas que você ama e segundo porque eu não ofenderia a família de ninguém...Ainda mais se eu gosto da pessoa em questão.Isso não significa que eu queira morar com a sua mãe,ou que queira que ela more conosco.Só para frizar rs.

E eu quero casar com você SIM!E odeio quando você fala se a gente casar...Eu odeio esse maldito SE.

Eu não quero que você case com ninguém!Principalmente,se for alguém inferior a mim.

Como parece ser todas essas pessoas que você vive citando nas nossas conversas.Ou seja,não me compare com nenhuma vaca porque eu não te comparei com ninguém.Nem com o Beckham eu te comparei (percebeu que eu acho ele bonito?).Porque para mim você é INCOMPARÁVEL!

Não precisa ter medo da minha irmã,ela nunca matou ninguém...Ainda.

Para finalizar,você é meu lindinho,fofinho,bebezinho,amorzinho,gatinho.

Adoro você,

Mil beijos na boca e naquele outro lugar do desafio.

Gabi

P.S 1 :Agora vou cobrar uma aliança rs.
P.S 2 : Ninguém mandou brincar.


Gabriela Torres

Título: Ivan

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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