Ioga - uma introdução
A ioga é treinamento físico, mental e espiritual, não é religião. É filosofia especulativa, aparentemente mística. Sua prática nos faz atingir planos elevados, após a conquista de nós mesmos. Ioga é desprendimento, em antagonismo a inveja e o revanchismo. Seus exercícios geram efeitos contra o medo e descompassos nervosos, reordenando a vida psicofísica.
A ioga identifica-se melhor com a cultura e religiões orientais, mas não interfere nas ideias básicas do Cristianismo. Há especulações de que alguns dos milagres realizados por Jesus Cristo podem ser explicados pela ioga, na qual ele teria alcançado plenitude. Para atingir a plenitude é necessário passar por oito fases:
Yama - abstenções (roubo, violência, falsidade);
Niyama - ação (pureza mental e física, contentamento, austeridade, conhecimento);
Asana - posturas físicas;
Pranayama - controle da respiração;
Pratyahara - abstração dos sentidos;
Dharana - concentração profunda;
Dhyana - meditação;
Samadhi - integração total, plenitude.
Os três momentos finais são menos acessíveis à maioria dos praticantes. Na meditação são pronunciados os mantras, palavras sagradas de poder místico. O mantra OM, quando cantado em baixa frequencia, causa um desligamento dos sentidos, aumentando nossas forças hipno-magnéticas, imunizando-nos contra vibrações negativas.
Do ponto de vista médico e fisiológico, a ioga é importante na educação do organismo, é útil para o ajustamento psíquico. Portanto é conveniente que essa prática milenar seja interpretada à luz da ciência, livre de seu teor místico. Não devemos tomar fantasia por conhecimento, ilusão por realidade.