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Inteligência Emocional

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Inteligência Emocional

Desde meados da década de 70, o Q.I., ou Quociente de Inteligência vem tomando lugar como o melhor método de medir a capacidade intelectual de alguém. Mas desde meados da década de 80, essa tese começou a ser duvidada com a teoria das inteligências múltiplas, de Howard Gardner. Nessa teoria, é proposta que além do Q.I., que mede a capacidade lógico-matemática do indivíduo, existem mais oito tipos de inteligência. Desde então, o termo inteligência emocional tomou fama e reputação entre os psicólogos cognitivos e a sociedade em geral.

Inteligência emocional é o termo que designa alguém que consegue perceber, entender, controlar e usar as emoções conforme sua vontade. No livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, que se tornou um best-seller internacional, ele nos explica através de vários exemplos como desenvolver e lidar com as emoções.

Um dos assuntos mais tocados referente a esse tema são os gênios com um Q.I. altíssimo, muitas vezes ultrapassando 160 ou 180, que simplesmente não conseguem se socializar, e consequentemente, seu alto poder intelectual nunca foi valorizado. Isso acontece com mais frequência do que imaginamos. O que essa teoria quer transmitir, é que não basta você saber resolver problemas de lógica e matemática, se você não é capaz de em um evento, por exemplo, apresentá-las, ou mesmo apresentá-las a um colega da universidade.

Também é graças à falta de inteligência emocional que temos tanta violência na nossa civilização. Se um assassino soubesse interpretar e sentir a emoção de sua vítima, não conseguiria terminar seu serviço. Se alunos da escola soubessem interpretar os sentimentos dos outros não haveria bullying.

Passa na Warner Channel uma séria de muito sucesso chamada The Big Bang Theory, onde o personagem principal é Sheldon, um gênio intelectual, mas que é antissocial e não sabe interpretar emoções, daí é que faz da série engraçada.

Para Daniel Goleman, não é Q.I. que faz de alguém um sucesso em seu trabalho, ou na sua comunidade; é sua inteligência emocional. É a sua capacidade de lidar com as pessoas, de pensar e calcular sua fala antes de dizê-la, de sentir empatia pelas pessoas, de não ter medo da multidão, de ter capacidade de automotivação, de ter capacidade de organização e negociação.

Enfim, essa teoria não veio desbancar o Q.I., pois mesmo esses psicólogos cognitivos autores e propagadores dessa teoria ainda acreditam no Q.I., eles estimam que o Q.I. ainda é capaz de medir 20% da inteligência humana. Mas mesmo ainda valorizando o Q.I., eles veem a inteligência como sendo um conjunto de habilidades, e não só uma habilidade, que seria a lógico-matemática. Para quem quer conhecer melhor essa teoria, recomendo o livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, que tento citei aqui.


Diego César

Título: Inteligência Emocional

Autor: Diego César (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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