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Início > Textos > Categoria > Outros > Idade da loba - Mulher de 40: Aprenda a lidar consigo para viver feliz

Idade da loba - Mulher de 40: Aprenda a lidar consigo para viver feliz

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 6
Comentários: 1
Idade da loba - Mulher de 40: Aprenda a lidar consigo para viver feliz

Muito se fala que a idade da loba começa quando a mulher completa 40 anos, mas será que todas se sentem mesmo uma loba ou estão em um estado de medo e desordem emocional que as torna submissas e frustradas? Nessa fase da vida, a mulher tende a olhar para trás e aí é que está a questão. Olhar para trás e ver que tudo que vivenciou valeu à pena, pois agora tem muito mais para oferecer como mãe, profissional, amiga, esposa, companheira, namorada e no sexo, é um pensamento saudável e motivador.

Muitas mulheres por desconhecerem seu potencial, ainda duvidam de si, da sua capacidade e se prendem mais as derrotas, que são os fracassos temporários que compõem a estrada de aprendizado e amadurecimento, o que não significa se considerar uma pessoa fracassada. Uma coisa é passar por períodos de tristeza, angústias e perdas, idas e vindas que faz parte da vida de todas as pessoas adultas e, aprender a superar tornando-se uma pessoa mais forte, pois sabe que quem sofre supera, mesmo que fiquem algumas cicatrizes.

Afinal, perdoar, livrar-se dos ressentimentos que tanto faz mal não é esquecer, pois seria um problema ligado a causas neurológicas e não mais sentir dor ou outra emoção que possa provocar e sim, entender que os humanos erram e podem mudar de maneira consciente sem cobrança, encarando que foi um deslize assim como se quer que os outros façam para si. Outra é se olhar com excesso de auto piedade e se enroscar no cobertor sem ânimo de sair para o enfrentamento, isso é um estado patológico e que requer ajuda terapêutica.

O conceito de que dos 40 anos em diante a mulher é uma loba, é pelo fato da mulher ser mais independente e segura para suas conquistas, no que diz respeito a relacionamentos. O que acontece é que nessa fase, a mulher está mais preparada e tem maior intimidade consigo mesma, o que potencializa a qualidade do sexo e ao mesmo tempo, torna-se aparentemente mais exigente porque sabe que tem muito mais a oferecer, de modo que a mulher loba está dentro de toda mulher que se realiza e quer ser realizada em todos os segmentos da vida.

É o momento em que se torna uma grande empreendedora, é à hora de dizer que, independente do que passou é hora de ser feliz, pois está pronta para ser bem-sucedida independente do grau de instrução e meio social em que vive bastar estar disposta a empregar toda sua vivência de alegrias e tristezas positivamente.


Sílvia Baptista

Título: Idade da loba - Mulher de 40: Aprenda a lidar consigo para viver feliz

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

Visitas: 6

803 

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • susana

    24-01-2017 às 10:05:47

    Aqui está a idade da loba

    ¬ Responder

Comentários - Idade da loba - Mulher de 40: Aprenda a lidar consigo para viver feliz

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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