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Hinduísmo – O banho do Nirvana

Categoria: Outros
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Comentários: 4
Hinduísmo – O banho do Nirvana

O Hinduísmo é a terceira maior religião do mundo, com mais de 750 milhões de seguidores, tendo sido Gandhi o hindu mais célebre dos últimos tempos.

Para os hindus, o ano começa com um banho de purificação que visa antecipar o Nirvana, isto é, a libertação definitiva. Com este objectivo, os hindus procuram a ajuda de um mestre, o guru, submetem-se a algumas disciplinas – o ioga – e realizam um conjunto de orações. O propósito é libertarem-se do sofrimento, das sensações e das necessidades, que são o preço a pagar pelos pecados passados.

Durante o mês de Janeiro, mais de 200 milhões destes fiéis reúnem-se no rio Ganges, na Índia, a fim de mergulhar nas suas águas sagradas. O ritual integra o Kumbh Mela, ou seja, a peregrinação mais importante do Hinduísmo. A origem deste ritual prende-se com uma crença de base: os hindus acreditam que todos os rios nascem no Céu, pelo que são sagrados e funcionam como pontes entre a terra e os deuses. O banho no rio Ganges, crêem eles, purifica-lhes a alma, na medida em que a libertam dos pecados cometidos nas últimas três vidas. No decorrer do banho vão cantando: «Ó Sagrada Mãe Ganga, ó Yamuna, ó Godavari, ó Sarasvati, ó Narmada, ó Sindhu, ó Kaveri, que vós vos comprazais em vos manifestardes nestas águas com que me purifico.» Para além do banho sagrado, é desejo veemente dos hindus serem cremados e que as cinzas sejam lançadas no Ganges.

Não se conhece nenhum fundador do Hinduísmo, nascido há cinco mil anos, razão pela qual lhe chamam a “religião eterna”. Só a partir de 1500 a.C. as tradições começaram a ser escritas nos quatro livros, denominados vedas, sendo até aí transmitidas oralmente. Veda significa conhecimento. Não se trata, porém, de um conhecimento teórico, mas de uma visão religiosa do mundo. Os vedas contêm instruções práticas para a vida, palavras de sabedoria, orações, relatos históricos e lendas. O seu estudo e meditação permitem alcançar o brahman, que é como quem diz a força que está na origem de tudo e estabelece a ordem cósmica, o poder dos deuses e o destino das pessoas.

No Hinduísmo existem milhões de divindades, uma vez que tudo é deus. Ainda assim, há três que se destacam como principais: Brama (o criador do universo), Vixnu (a divindade benévola) e Xiva (co-criador com Brama, mas igualmente destruidor).
Os templos hindus são autênticos monumentos. As imagens são enormes e muito coloridas e os aromas dos incensos bastante agradáveis. Os instrumentos musicais animam e ritmam os cânticos e as danças.

A vaca, o macaco e a serpente são animais sobremaneira respeitados no Hinduísmo, por constituírem as preferências de manifestação das divindades. A vaca, símbolo da maternidade e consagrada à deusa do amor, representa o último estágio da alma no mundo.

A migração da alma, no Hinduísmo, dá-se de acordo com o carma, ou seja, consoante as obras que a pessoa realizou. Sendo eterna, a alma viverá, até à sua total purificação, no corpo de pessoas ou animais. Quem fez o bem, renasce numa casta mais nobre e quem fez o mal ressurge numa casta inferior ou no corpo de um animal. Este ciclo só termina quando se atinge o Nirvana.


Maria Bijóias

Título: Hinduísmo – O banho do Nirvana

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: Claude Renault

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • ivanildo correa de araujo

    25-06-2014 às 18:43:54

    boa tarde gostaria de saber o nome de um DEUSindiano que tem uma tromba de elefante tem um tambor na frente e um ratinho pequenino nos pes. obrigado.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    28-06-2014 às 04:08:23

    Olá, chama-se ganesha!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • moises

    02-12-2012 às 10:39:59

    este treco de rio nao purifica pecado de ninguem!!

    ¬ Responder
  • Adão Custódio RomanoAdão Custódio Romano

    04-04-2011 às 21:19:33

    Olá, sou professor de Cultura religiosa.
    Gostaria adquirir um DVD que fala sobre a história e cultura do Hinduismo.

    ¬ Responder

Comentários - Hinduísmo – O banho do Nirvana

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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