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Engenharia genética

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 1
Engenharia genética

Para começar, o que é a engenharia genetica?

A Engenheiria genética é a manipulação de um ou mais genes, extração/adição de genes estranhos no corpo de um organimo, provocando modificações.

Desde que se começou a desvendar a genética nos anos 30 que o ser humano tem sonhado com as mais variadas coisa, muitas das quais impossíveis de alguma vez acontecerem: eram coisas de BD ou desanhos animados; mas recentemente, com os avanços tecnológicos e científicos, muitos desses sonhos podem já estar mais perto de se realizar, à medida que vamos aprendendo mais sobre os genomas.

O que isso significa?

Significa que podemos fazer coisas como aumentar a resistência de colheitas a pragas, fazê-las desenvolver-se por metade da água que nessecitam ou até mesmo poder ter orgãos para transplante sempre que for necessário.

Lado positivo e negativo da engenharia genética

Durante muitos anos, a engenharia genética era como um campo de brincadeiras, e coisas como moralidade ou ética nem eram lembradas, especialmente em periodos de guerra como na Segunda Guerra Mundial, em que cientistas russos tentaram desenvolver um soldado meio-humano, meio-símio e nazis experimentavam a criação do que chamavam “a raça perfeita” atravez de eugenia.

Por causa dessas experiências e de questões religiosas, o desenvolvimento da engenharia genética é afetado por problemas legais e éticos. Um dos fatores que tem um controle pela sociedade moderna, e é alvo de polémicas morais e éticas, é a manipulação do genoma de seres vivos, especialmente em seres humanos onde raramente é bem aceite e pode mesmo chegar a ser ilegal em alguns países(ex: clonagem “reprodutiva”). Um outro exemplo é a remoção de células-tronco de embriões humanos. Esta é principalmente contrariada por religiões, que consideram o acto uma agressão à vida.

Afirmações pró e contra as técnicas de engenharia genética:

Como tudo na vida, as opiniões são divididas: existe quem defenda que a engenharia genética vai ajudar a humanidade a evoluir ou antigir a imortalidade, como existe quem defenda que nos vai impedir de evoluir.

Usando a clonagem como exemplo, temos 2 tipos de clonagem: a “repodutiva” e a “terapeuta”.

A clonagem “terapeuta” é a clonagem de células adultas para uso em medicina.

Tem funções tão úteis como clonar tecidos ou órgão para transplante, fazendo assim com que as taxas de rejeição sejam reduzidas para 0 ou perto de zero, ou até para desenvolvimento de anti-virais ou virus em tecido humano, sem que se tenha de usar uma cobaia humana. Este tipo de clonagem é actualmente uma área activa de pesquisa.

A clonagem “reprodutiva” é a clonagem se um ser vivo, criando assim uma cópia perfeita do dador. Este tipo de clonagem só foi conseguido poucas vezes, e apenas em animais. As tentativas em humanos não resultaram. Actualmente, a clonagem humana é proibida por muitos países. Este tipo de clonagem é a mais polémica, porque enquanto os benefícios de estudar a clonagem de animais como meio de aumentar a produção mundial de alimentação e até mesmo impedir extinções de animais em perigo são óbvios, quando se fala em clonagem de seres humanos, o assunto é mais sensível, pois actualmente, para gerar um clone humano, é necessário engravidar uma mulher com um embrião “clone”.

Tenho ouvido muitas opiniões diferentes sobre este tipo de clonagem, como por exemplo, que com os avanços cientificos poderá ser possivel, de hoje a umas décadas, criar um exército clone como se se tratasse de plantaçao agrícola.

Os clones podem ser considerados seres humanos se tiverem uma consciência própria diferente do original. Mas será essa consciência original ou apenas uma copia do original? Será possivel usar um corpo clonado para antigir “imortalidade”? Fazendo isso, estaremos a desumanisar o ser humano?

Na minha opinião, de certa forma tudo isso e possível de acontecer (e relembro, apenas em alguns paises é ilegal clonar humanos). Daqui a 20 anos podemos tar a jogar jogos controlando clones nossos, travar guerras, transferir a nossa consciência para um clone evitando assim a nossa morte… mas será que isso será ético? Será que um clone não é um ser humano individual?

Eu não sei. Nao posso responder a isto, mas acredito que um dia vamos ter de responder a essas perguntas.


Patrícia Carvalho

Título: Engenharia genética

Autor: Patrícia Carvalho (todos os textos)

Visitas: 28

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoJoão Diogo

    02-07-2012 às 12:11:14

    A parte dos clones é bastante controversa mas um clone nunca pode ser uma cópia exacta de um individuo, pois o que nos torna no que somos, é um conjunto de emoções, sensações, experiências e actos que foram tomados em determinadas alturas de determinadas maneiras.. Ou seja é praticamente impossível termos um clone nosso tanto física como psicologicamente...

    ¬ Responder

Comentários - Engenharia genética

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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