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Encontro às Cegas – Como reagir a quem não conhece?

Categoria: Outros
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Encontro às Cegas – Como reagir a quem não conhece?

Todos temos aquele grupo de amigos divertidos, bons vivam que se juntam na casa de um ou de outro para alegres cavaqueiras. Quer se jogue ou simplesmente se converse, a certeza é que são a nossa praia e o serão é sempre de muito divertimento.

Existem no entanto aqueles que são mais românticos e que por qualquer motivo, vá-se lá saber, teimam em fazer arranjinhos e passam os tempos livres a programar, programinhas para os outros.

São uns verdadeiros Santo António, Santos casamenteiros, sem que nunca ninguém lhes tenha dito que tinham jeito para a coisa ou veia para damas de honor. Se lhe calha estar solteiro, já sabe com o que vai contar, e mesmo que insista que não está disponível para o amor, eles insistem com mais convicção e acabam por convence-lo pelo cansaço.

Mas como se deve reagir perante tanta combinação feita a pensar em si e em quem você não conhece de lado algum?

Em primeiro lugar, tenha a certeza de que os seus amigos o conhecem bem. Se for um bom vivam, eles não vão apresentar-lhe, se o conhecerem bem, uma companhia mais calma. Conhecem o seu perfil e o seu estado de espírito permanente? Então estão habilitados a escolher-lhe uma companhia.

Quando o encontro se der, peça para que não o façam de forma descabida. Eles que sejam discretos e juntar várias pessoas no mesmo jantar, é por exemplo uma ideia. Desta forma não precisarão de falar só um com o outro, mas verificar como se relacionam com as outras pessoas.

Descontraia. Não esteja nervoso, ou pelo menos não transpareça a sua ansiedade. É fundamental ser você próprio e dar-se a conhecer sem problemas ou receios do que a outra parte possa pensar. Mais vale afastarem-se de si agora do que quando se começar a entusiasmar.

Ter um encontro às cegas pode ser uma verdadeira aventura. Conhecer alguém que os seus amigos julguem ser o ideal para si e entrar no jogo poderá ser o primeiro passo para conhecer uma pessoa fantástica. Mesmo que o perfil não corresponda ao que mais gosta numa mulher (ou homem), a ideia de conhecer outras pessoas é sempre um bom espírito. Cada pessoa é um desafio diferente e no mínimo dos mínimos vai poder encontrar ali alguém especial com quem poderá fazer uma extraordinária.

Faça-se à aventura, mas acima de tudo seja sincero. Se não está aberto a jogos de sedução de forma bastante convicta, transmita-o aos seus amigos. Por vezes o luto de uma relação anterior é fundamental para o nosso bem-estar.


Carla Horta

Título: Encontro às Cegas – Como reagir a quem não conhece?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: kelsey_lovefusionphoto

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFilomena

    24-07-2012 às 10:14:03

    Já passei por isto e cada vez que se fala no assunto não consigo deixar de sorrir. Conheci um dos meus melhores amigos assim. Uma amiga comum combinou um café com os 2 e depois não apareceu. Nós acabamos por beber um sumo juntos e foi tão divertido que a sintonia do amor não se deu. Ficou uma excelente amizade que dura até hoje. Não encontrei o amor naquele dia, mas encontrei um amigo para a vida.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoHelena

    23-07-2012 às 12:18:29

    Conheci o meu marido numa circunstancia idêntica. O resultado, como devem calcular foi bastante bom. Um casal amigos (ela era minha amiga e ele era amigo do namorado dela) convidaram-nos para comer um gelado sem que nenhum de nós soubesse. Só ficámos a saber quando chegámos ao local combinado. O curioso é que isto foi tão bem estudado que nenhum de nós tinha desconfiado de nada.
    O ambiente estava descontraído e nem sequer houve tempo para ansiedades nem nervosismos. No dia seguinte recebi uma chamada da minha amiga a dizer que o meu “novo amigo” tinha pedido o meu número. Perguntou-se se o podia dar, ao que assenti entusiasmada. A saída seguinte já foi sem os “amigos casamenteiros”
    Foi divertido e deu resultado.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoBarbara

    23-07-2012 às 12:18:11

    Uma vez arranjaram-me um encontro ás cegas mas sozinha com o amigo do marido da minha amiga. Foi o pior dos desastres. Não tínhamos nada a haver um com o outro e acho que foi tão detestável para mim como foi para ele. A verdade é que o marido da minha amiga não me conhecia tão bem quanto devia. Foi o café mais infindável da minha vida.
    Não voltei a arriscar sair com quem não conhecesse ou pelo menos numa situação idêntica.
    Foi constrangedor do principio ao fim, e ao fim de uma hora já nem tínhamos assunto, pois não havia nada em comum.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLidia

    19-07-2012 às 13:04:20

    Já me aconteceu uma destas. Foi divertido, mas acreditem que no inicio a ideia me pareceu muito absurda. O certo é que eu já não estava habituada a jogos de sedução e a sair com alguém. Quando me separei do meu ex-namorado, os meus amigos decidiram marcar um serão com vários amigos que não se conheciam de lado nenhum. O resultado é que passado uns tempos, formaram-se 2 casais nascidos de conhecimentos daquele serão. Eles não pensaram em quem sairia com quem nem pré destinaram ninguém. Puro e simplesmente marcaram um serão com pessoas descomprometidas, fáceis de conviver. Dali nasceram também muitas amizades e nos dias de hoje, vamos fazendo estes serões com as mesmas intenções. Depois de todas as apresentações, cada um que se interesse por quem quiser.

    ¬ Responder

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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