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E tu, és feliz?

Categoria: Outros
E tu, és feliz?

É tão fácil dizer que a felicidade não existe…

Sim, nem todos os dias correm da melhor maneira, é verdade!

Ou é o chefe que refila porque o trabalho não está em dia, ou é algum colega que não nos diz bom dia e nos tira logo a vontade de trabalhar, ou somos nós que simplesmente não estamos nos nossos melhores dias.

Há tanta coisa que nos inquieta!

Algumas simples, outras nem tanto, mas será que não nos queixamos muitas vezes sem motivo?

Será que as contas por pagar; o jantar que não nos apetece fazer; a roupa que não temos vontade de passar; o chato do marido que não se cala um minuto, ou que, pelo contrário, entra em casa mudo e deita-se calado; os miúdos que não sossegam; ou até mesmo a voltinha ao café da esquina a seguir ao jantar, são coisas assim tão chatas e infelizes?

Não desvalorizando a constante rotina do dia-a-dia e a sua capacidade de nos roubar alguns sorrisos, parece-me a mim que se pensarmos um pouco, conseguimos retirar daí
pequenos prazeres, que se nos faltassem, iriamos com certeza exclamar "eu era feliz"!

Acredito que andam por ai muitas almas perdidas que dariam o Mundo para ter alguém que os chateasse porque o jantar não está na mesa a horas, que iam até ao fim da vida para poder dar só mais um beijo a um filho que já não têm...

Acredito que a felicidade está mesmo nas pequenas coisas, mas que tomam uma dimensão imensa no exacto momento em que deixam de existir!

Quem dera a muita gente estar neste preciso momento a passar a roupa dum marido “surdo-mudo”, mas que lhe trazia flores quando menos ela esperava; ou a gritar com a amiga que lhe disse que estava “gordinha” (depois de a ter convencido a comprar umas calças 36 que não lhe passavam dos joelhos para cima); ou simplesmente a ralhar com um filho que teimava em não adormecer, e que agora não sabe se ele ainda acorda todos os dias numa cama que não a dele, ou se simplesmente...não acorda!

Sim, o meu chefe às vezes é chato, mas nem tanto que me aborreça por demais!

Passar a roupa não é o meu programa ideal de fim-de-semana, nem tão pouco cozinhar todos os dias, mas só o simples facto de me deitar todas as noites e ter a minha filha ao meu lado a descansar na cama que lhe pertence, vale por todas as coisas menos boas do dia-a-dia!

Isso é felicidade! E existe….na cama ao lado da minha!

Ali…mesmo ao meu lado...tão perto de mim!

E esta, é “só" uma das felizes realidades da minha rotina diária…
É fácil dizer que a felicidade não existe, porque é difícil acreditar que já somos felizes!...

Se alguém me perguntar porque é que sou feliz, responderei apenas “porque sim!”...Apenas a infelicidade precisa de justificação.


Ana Mendonça

Título: E tu, és feliz?

Autor: Ana Mendonça (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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