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É certo homem pintar as unhas com esmalte colorido?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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É certo homem pintar as unhas com esmalte colorido?

Esmalte é um produto da linha de estética e beleza que toda mulher conhece desde pequena. Pintar as unhas é um costume que há muitas décadas faz parte do tratamento feminino no que diz respeito ao embelezamento, por ser um complemento que dá um toque colorido nas unhas e os homens admiram as mulheres bem cuidadas. Claro que o mais importante é se cuidar de um modo geral, não apenas para que os outros admirem, mas principalmente para se sentir bem. Porém, o que tem chamado a atenção de muita gente, é que alguns homens, admiraram tanto as unhas bonitas e bem pintadas das mulheres que passaram a pintar as suas unhas.

É comum encontrar homens cuidando das unhas, tanto dos pés como das mãos em muitos salões de beleza, afinal, ter mãos bonitas e unhas feias e sujas, não fica bem nem para eles, mas aos poucos, alguns homens tem ido além do tratamento tradicional, como remover cutículas, cortar, lixar e pintar com base incolor apenas para dar brilho e passaram a colorir as unhas com cores fortes e vibrantes.

Quando se trata de jovens rapazes que por estarem seguindo uma tendência de estilo como no caso dos roqueiros, ninguém estranha sabe que é uma influência, mas o que está levantando um questionamento é sobre homens que ocupam determinados seguimentos na sociedade como executivos e consultores entre outros. Vale lembrar que o fato de estarem pintando as unhas com cores vibrantes não tem nada a ver com a sexualidade, é uma questão de gosto e preferência. No entanto, é algo pouco comum nos homens.

Quanto a saber se é certo ou errado, precisamos pensar no homem do século XXI que está cada vez mais envolvido com sua aparência, investindo um percentual do salário para comprar cremes hidratantes, base e anti-idade. Esse novo homem que a sociedade está conhecendo, não tem demonstrado atenção apenas para si, está aprendendo dentre outras coisas a lidar consigo diante dos antigos conceitos.

Algumas moças devem pensar: Como vou namorar um homem que pintas as unhas de vermelho, isso não é certo?

Ao se fazer essa pergunta, é bom analisar se não é um pensamento de preconceito ou de preocupação com o que os outros irão dizer.

O homem pintar as unhas de preto, verde ou vermelho, não é errado, apenas não nos acostumamos ainda a essa novidade, porém é importante sempre respeitar o outro como ele é, assim como desejamos para nós, ou seja; que nos respeitem com o nosso modo de vestir, calçar ou pintar cabelos e unhas.


Sílvia Baptista

Título: É certo homem pintar as unhas com esmalte colorido?

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

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Comentários - É certo homem pintar as unhas com esmalte colorido?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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