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Direito Esclarecido

Categoria: Outros
Direito Esclarecido

Desde o começo dos tempos, para todos vivermos em sociedade precisamos estipular algumas regras. E então surgiu o direito. O direito tem a função de regular a sociedade, pois com ele podemos estipular deveres e direitos. Deveres a serem cumpridos e direitos a serem respeitados.

Para que a população respeite as normas a serem seguidas é necessário estipular algumas sanções pois no descumprimento destas implicam em reclusão ou até mesmo bloqueio de bens. Todos tem o direito de ir e vir, de votar, de estudar, e trabalhar.

Sendo que nenhum destes podem ser retirados ou vetados. Fala-se no domínio do direito e do dever, não de dever e do direito. Como no domínio da moral, onde se acentua mais aquele do que esse. O direito avulta tanto no primeiro plano que o dever quase desaparece por de trás dele.

O entendimento da essência do direito é dificultado pelo fato de com essa palavra serem designadas várias situações muito diferentes uma das outras. A conduta em que o individuo é obrigado a manter em face de outro pode ser negativa ou positiva.

Para reger tudo isso temos o Estado, que divide o direito em duas partes público e privado .O direito privado representa uma relação de sujeitos em relação de igualdade e ambos tem o mesmo valor. O direito público é o comando em ordem administrativa uma norma individual posta pelo Estado, através da qual o destinatário é juridicamente obrigado a uma conduta conforme aquele comando.

Se concebermos a distinção decisiva entre direito público e privado, entre dos métodos de criação do direito, se reconhecermos nos chamados atos públicos do Estado, aqueles mesmos atos jurídicos e em que nos aparecem nos negócios jurídicos e privados sobretudo se nos dermos conta de que os atos que formam o fato produtor do direito apenas são, em ambos os casos, o prolongamento da chamada formação da vontade estadual, e de que, precisamente como no comando da autoridade, também no negócio jurídico privado apenas se realiza a individualização de uma norma geral.

Através da centralização da ordem jurídica e estadual é que se pode distinguir os direitos e obrigações de cada um.

Gabriela Torres

Título: Direito Esclarecido

Autor: Gabriela Torres (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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