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De regresso às aulas

Categoria: Outros
Visitas: 84
Comentários: 3
De regresso às aulas

A “hora” do regresso às aulas é sempre uma altura de grande ansiedade tanto da parte dos filhos (estudantes) como dos pais.

Para os filhos normalmente é o fim da “boa vida” de Verão – o deitar tarde e tarde levantar, as festas, a praia, as aventuras de Verão...

Por outro lado, nesta altura há sempre a vontade de rever os colegas e amigos de escola. É o voltar à rotina, voltar a ter que cumprir os horários, levantar cedo, em resumo é o voltar ao trabalho.

Entre os mais novos há sempre aquela “adrenalina” latente – são os livros novos, em alguns casos uma escola nova, professores novos, os novos materiais escolares e claro a roupinha nova para voltar à escola.

Os mais velhos já passaram essa fase e para eles será apenas mais um Verão que passa e mais um ano escolar pela frente.

Para os pais é o voltar à azáfama do costume – a correria dos pequenos-almoços para levar os filhos à escola e chegar a tempo ao emprego, sair a correr do emprego porque os filhos já estão à espera para ir para casa, enfim…

Além disso há ainda a despesa adicional de cada início de ano lectivo – a corrida às livrarias para requisitar os livros do novo ano, a ida às grandes superfícies para poupar algum dinheiro na compra do restante material escolar e a visita habitual às lojas de roupa que os jovens hoje em dia já não dispensam.

Para aqueles que têm que trabalhar durante as férias de Verão, para ajudar a pagar os estudos, é quase a situação inversa. O regresso às aulas significa em parte o regresso “a uma vida boa”, na maior parte dos casos muito melhor que o tempo sem aulas que foi passado a trabalhar.

Vão voltar a ver-se os autocarros escolares cheios a circular nas estradas, o frenesim habitual, as pessoas, o trânsito, regressam às imediações das escolas, e os cafés e pastelarias em volta das escolas voltarão a encher-se.

Por último, esta é também a altura em que milhares de professores passam dias intermináveis de ansiedade aguardando pela boa notícia da tão desejada colocação – ou não.


Carlos Vieira

Título: De regresso às aulas

Autor: Carlos Vieira (todos os textos)

Visitas: 84

773 

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Vicente SilvaVicente

    17-08-2014 às 23:21:55

    Adoro o regresso das aulas. É um momento que voltamos renovados e prontos a ir com tudo nos estudos. Muito bom!

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    16-09-2012 às 17:07:26

    Sou aluna universitária e até para mim o regresso às aulas é especial, claro que por razões um pouco diferentes das que levam as crianças a entusiasmarem-se (ou assustarem-se, em muitos casos) com este momento. Voltar a colocar o espírito crítico à prova em seminários e trabalhos, enfurecer-me com cada passagem de texto que não compreendo bem e animar-me quando por fim apreendo o seu significado – tudo isso é para mim empolgante e estimulante.

    ¬ Responder
  • Edmilson

    11-09-2012 às 14:06:19

    um excelente texto, aborda todas os assutos de um regresso as aulas...era esse tipo de texto que eu procurava ja ha bom tempo...parabens!!

    ¬ Responder

Comentários - De regresso às aulas

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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