D. Afonso Henriques, o Conquistador
D. Afonso Henriques nada satisfeito com as opções governativas da sua mãe, arranjou alguns apoiantes da nobreza insatisfeita, e confrontou-se com ela e com o seu amante na Batalha de São Mamede, em 1128. Possivelmente também teve o apoio de populares. A ligação de D. Teresa ao conde Trava ditou o afastamento de muitos nobres, o que ia favorecendo cada vez mais o seu filho. Com a vitória do filho, D. Teresa refugiou-se na Galiza, onde faleceu em 1130. Em 1131, fundou o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, dos cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Em 1139, ocorreu a Batalha de Ourique, no Alentejo., contra os mouros, onde o filho de D. Henrique consegue mais uma vitória. Diz o mito, que Cristo apareceu um dia antes da batalha e deu-lhe as quinas, um símbolo ainda hoje presente na bandeira portuguesa. Em 1143, em Zamora, D. Afonso Henriques foi reconhecido como rei, pelo cardeal Guido Vico. Em 1179, a bula papal Manifestis probatum emitida por Alexandre III concede o título de rei a D. Afonso Henriques.
Em 1147, começou mais uma série de conquistas, nomeadamente, Santarém, Lisboa, Alcácer do Sal, Évora, Beja, Serpa, entre outras. Antes de falecer, D. Afonso Henriques caiu no erro de tentar ficar com Badajoz. D, Fernando II não gostou, e enfrentaram-se numa batalha, onde o monarca português partiu uma perna e ficou prisioneiro.
Faleceu a 6 de dezembro de 1185. Encontra-se sepultado no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.