Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > Criseida e Briseida, o seu papel na Ilíada

Criseida e Briseida, o seu papel na Ilíada

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 111
Criseida e Briseida, o seu papel na Ilíada

As duas jovens, Criseida e Briseida, foram encontradas numa cidade perto de Troia, que tinha sida saqueada, que foram entregues respetivamente a Agamémnon e Aquiles, como suas escravas.

Crises, pai de Criseida, soube que a sua filha sobreviveu como concubina do rei dos Aqueus e tenta resgatá-la desse fim. No entanto, Agamémnon rejeita o pedido de resgate, mandando embora Crises e ofendendo-o com palavras cruéis. Zangado, Crises pediu ao deus Apolo que castigasse os Aqueus e o seu rei. Apolo ouviu as suas preces e arrasou o exército de Agamémnon. A única solução para o seu exército não ser dizimado para sempre foi entregar Criseida ao seu pai Crises. “Pastor do povo”, contudo invejoso, perdeu Criseida, mas pior que isso foi Aquiles continuar com a sua concubina, a Briseida. Como senhor «soberano máximo», no Canto I, da estrofe 345 à 356, Agamémnon retirou Briseida a Aquiles e este ficou destroçado.

O filho de Peleu e Tétis, deixou de ajudar os Aqueus, retirando-se da guerra, e pediu à sua mãe que falasse com Zeus para favorecer os Troianos na Guerra de Troia até os Aqueus voltarem a honrá-lo. Criseida e Briseida são descritas na obra como mulheres bonitas e de bela cintura «(…)Briseida de lindo rosto» e «(…)Criseida de lindo rosto». Briseida é ainda comparada em beleza com a da deusa do Amor, Afrodite.

O papel destas mulheres na Ilíada é fundamental, pois é por causa destas duas jovens que se desenrolam os acontecimentos que levaram ao corte de relações entre Agamémnon e Aquiles. Como vingança, Aquiles, amuado, retirou-se do campo de batalha com os seus Mirmidões, deixando de combater contra os Troianos. Conseguu ainda, através da sua mãe, Tétis, o apoio de Zeus aos Troianos até à morte de Pátroclo, momento em que voltou novamente para guerra com fim de matar Heitor, culpado pela morte do seu amigo. «A relação de Aquiles e Pátroclo não é sexual;» é uma relação de amor heroico que não se quebra nem com a morte. Embora ausente nos primeiros dezoito cantos, Aquiles é o protagonista da Ilíada. «A Ilíada começa com a cólera de Aquiles mas é com o funeral de Heitor que termina.»

Daniela Vicente

Título: Criseida e Briseida, o seu papel na Ilíada

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

Visitas: 111

767 

Comentários - Criseida e Briseida, o seu papel na Ilíada

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Pulp Fiction: 20 anos depois

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

Pesquisar mais textos:

Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios