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Criseida e Briseida, o seu papel na Ilíada

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Criseida e Briseida, o seu papel na Ilíada

As duas jovens, Criseida e Briseida, foram encontradas numa cidade perto de Troia, que tinha sida saqueada, que foram entregues respetivamente a Agamémnon e Aquiles, como suas escravas.

Crises, pai de Criseida, soube que a sua filha sobreviveu como concubina do rei dos Aqueus e tenta resgatá-la desse fim. No entanto, Agamémnon rejeita o pedido de resgate, mandando embora Crises e ofendendo-o com palavras cruéis. Zangado, Crises pediu ao deus Apolo que castigasse os Aqueus e o seu rei. Apolo ouviu as suas preces e arrasou o exército de Agamémnon. A única solução para o seu exército não ser dizimado para sempre foi entregar Criseida ao seu pai Crises. “Pastor do povo”, contudo invejoso, perdeu Criseida, mas pior que isso foi Aquiles continuar com a sua concubina, a Briseida. Como senhor «soberano máximo», no Canto I, da estrofe 345 à 356, Agamémnon retirou Briseida a Aquiles e este ficou destroçado.

O filho de Peleu e Tétis, deixou de ajudar os Aqueus, retirando-se da guerra, e pediu à sua mãe que falasse com Zeus para favorecer os Troianos na Guerra de Troia até os Aqueus voltarem a honrá-lo. Criseida e Briseida são descritas na obra como mulheres bonitas e de bela cintura «(…)Briseida de lindo rosto» e «(…)Criseida de lindo rosto». Briseida é ainda comparada em beleza com a da deusa do Amor, Afrodite.

O papel destas mulheres na Ilíada é fundamental, pois é por causa destas duas jovens que se desenrolam os acontecimentos que levaram ao corte de relações entre Agamémnon e Aquiles. Como vingança, Aquiles, amuado, retirou-se do campo de batalha com os seus Mirmidões, deixando de combater contra os Troianos. Conseguu ainda, através da sua mãe, Tétis, o apoio de Zeus aos Troianos até à morte de Pátroclo, momento em que voltou novamente para guerra com fim de matar Heitor, culpado pela morte do seu amigo. «A relação de Aquiles e Pátroclo não é sexual;» é uma relação de amor heroico que não se quebra nem com a morte. Embora ausente nos primeiros dezoito cantos, Aquiles é o protagonista da Ilíada. «A Ilíada começa com a cólera de Aquiles mas é com o funeral de Heitor que termina.»

Daniela Vicente

Título: Criseida e Briseida, o seu papel na Ilíada

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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