Criação das moedas do euro
Atualmente existem 13 países membro da União Européia utilizando o euro que é a Bélgica, Alemanha, Grécia, Espanha, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Áustria, Portugal, Finlândia, Eslovênia. Além destes, seis países e territórios não membros da união européia usam o euro como forma de pagamento que são: Mônaco, Estado do Vaticano, San Marino, Andorra, Kosovo, Montenegro que para participar esses países devem cumprir com o requerimento que foi definido no Tratado de Maastricht esboçado em 1991. Ao todo, fazem parte da União Européia os 25 membros, mas alguns não decidiram aderir o euro como a Grã Bretanha, Dinamarca e Suécia e outros ainda não cumprem todos os requisitos.
Mas para participar os requisitos econômicos em acréscimo é tornar-se membro da União Européia, e os países que desejam participar do euro e fazer parte “Euroland” devem passar por certos testes econômicos referido como critérios de convergência como: o déficit anual do orçamento do governo no país (e o montante do dinheiro devido) isso não pode exceder a 3% do Produto Interno Bruto (PIB, a produtividade total da economia do país); a dívida ativa total do governo (o total acumulo do déficit anual do orçamento) não pode exceder a 60% do PIB; mas para forçar a redução das taxas de inflação e encorajar preços mais estáveis, a taxa da inflação do país não pode ser mais que 1,5% maior que a dos três países com melhor desempenho da União Européia. A taxa média normal de juros ao longo prazo deve ser no Máximo 2% maior que a taxa média dos três países com a taxa da inflação mais baixa (taxa de juros é a medidas base dos títulos em longo prazo do governo ou papéis negociáveis equivalentes). Já a taxa de câmbio do país deve estar dentro da margem de flutuação “normal” do European Exchange Rate Mechanism (ERM) por 2 anos.
Embora havendo muitos debates sobre quão rigoroso sejam os requisitos devem ser mantidos, foi finalmente determinado que o governo participante deva mostrar que estão pelo menos seguindo na direção de cumprir estes critérios. Atingindo os créditos iniciais, por tanto não é algo que acontece de uma só vez. O Stability and Growth Pact, que foi minutado em 1996, estabelecia um artigo de acordo, que previa multas a serem cobradas dos países que acumulassem débitos excessivos. As nações membros não podem conduzir um déficit de orçamento que seja maior que 3% do PIB. Se fizerem, serão cobrados 0,2% do seu PIB, mais 0,1% do PIB para cada ponto percentual de débito acima dos 3%.
Entretanto, o pacto não impõe multas automaticamente. Existem países que estão com recessão, o que é definido como uma queda de pelo menos 2% para quatro trimestres fiscais, e poderão estar automaticamente isentos. Uma queda de qualquer montante a partir de 0,75% a 2% necessitaria do voto da União Européia para que fosse imposta uma multa. Embora o pacto europeu esteja estruturado como uns estabilizadores para a economia existem aqueles que argumentam que ele pode ser prejudicial às economias engessando sua mobilidade.
Assim os países não podem optar por adotar uma postura fiscal mais relaxada durante os períodos de crescimento rápido e refrear durante os períodos de desaceleração. Além disso, os critérios do sistema dizem que os países com economias mais fracas acabam sendo prejudicados. O Banco Central Europeu foi fundado em 1998. Sua função é assegurar que o sistema Europeu de Bancos Centrais programe a transição exigida pelo estatuto do euro e execute suas incumbências. O conselho Geral do Banco Central Europeu foi responsável pela definição de uma taxa de conversão para o euro para cada país participante. Essas taxas foram estabelecidas em janeiro de 1999 e fixadas irrevogavelmente. A conversão foi baseada em uma moeda já existente, dessa forma que o euro fosse apenas uma expressão da moeda nacional existente anteriormente. Neste caso, os países que aderiram depois houve a mesma convenção. O banco Central Europeu usou diretrizes estabelecidas em uma nota oficial conjunta, emitida em 2 de maio de 1998 pelos ministros dos países membros que estavam adotando o euro. Para não ser modificado o valor externo da Unidade Monetária Européia, eles usaram as taxas bilaterais do mecanismo de taxa de câmbio, estabelecendo uma taxa de conversão fixa para cada moeda corrente nacional.
Seguiram com o procedimento normal os cálculos das taxas de câmbio de concertação diária, que usou uma taxa de câmbio representativa para a moeda de cada nação contra o dólar americano que a partir do dia 31 de dezembro de 1998. Sendo implantada a transição no dia 1 de janeiro de 1999, o euro foi estabilizado como a unidade monetária oficial das primeiras doze nações participantes da União Européia. A essa altura as taxas de conversão foram irrevogavelmente fixadas e o euro passou a existir oficialmente. A essa altura, o euro já podia ser usado para transações que não fossem em espécie, embora isso soe confuso, em muitos casos o equilíbrio se apresentou tanto na moeda corrente nacional como nos montantes em euros convertidos. O dinheiro mudou, mas, por causa da taxa de conversão estabelecida, o valor permaneceu o mesmo.
Uma das adaptações mais delicadas no cotidiano dos europeus naquele momento. A moeda euros foi apresentada exatamente no dia primeiro de janeiro de 2002. Em alguns países tiveram a programações ligeiramente diferentes para o fim da circulação de suas moedas correntes nacionais. Este foi o cronograma estabelecido para a introdução do euro e o término das moedas nacionais veja:
31 de dezembro de 2001 foi o último dia para pagamento eletrônico em dinheiro antigo;
31de dezembro de 2001 foi o último dia em que o marco alemão foi considerado de curso legal; porém como dinheiro em espécie ainda foi aceito até 28 de fevereiro de 2002;
28 de janeiro de 2002 foi o último dia para o florim holandês;
9 de fevereiro de 2002 foi o último dia para a libra irlandesa;
17 de fevereiro de 2002 foi o último dia para o franco francês;
28 de fevereiro de 2002 foi o último dia para todas as moedas corrente nacionais, inclusive o franco belga, o franco luxemburguês, a lira italiana, a drama grego, o marco finlandês, a peseta espanhola, o escudo português e o schilling austríaco.
31 de dezembro de 2007 será quando a Eslovênia terá sua moeda totalmente convertida para o euro. Mas para a transição ser feita, ficou estabelecido que os itens comprados com moeda corrente nacional teriam o troco dado em euros. A troca de dinheiro também pode ser efetuada nos bancos. Caixas automáticos também são preparados a distribuir apenas euros a partir da data final da transição. Durante o período de dupla circulação. Até que os prazos finais para a transição sejam alcançados, tanto as moedas nacionais como o euro são aceitos, mas a partir daquele ponto apenas o euro pode ser aceito como moeda de curso legal. Os bancos ainda serão capazes de trocar moedas antigas pela nova até cerca de 2012.
Agora veremos as vantagens do euro, que é fundamentalmente, uma ferramenta para aprimorar a solidariedade política dos países europeus. Esta motivação política começou quando a idéia da união Européia e sua moeda única foram concebidas pela primeira vez. Embora tenha efeito econômico de unificação das economias das nações participantes, a moeda comum faz muito mais pela União Européia. Sabemos que economicamente, as vantagens do euro compreendem eliminação da flutuação das taxas de câmbio- que toda vez que um consumidor ou negócio se comprometiam a comprar algo no futuro, em um país diferente os preços futuros, eles corriam o risco de pagar muito mais ou menos do que tinham planejado.
O euro elimina as flutuações do valor do dinheiro através de certas fronteiras. É capaz de dizer facilmente se o preço em um país é melhor em outro é também um grande benefício, tanto para consumidores como para as empresas. Com a equiparação de preços através das fronteiras, elas precisam ser mais competitivas. Os preços ainda variam, mas os consumidores podem identificar bons os maus negócios mais facilmente.
E cada país pode desenvolver melhor sua vocação econômica para determinados produtos. O custo da transação é particularmente útil para turistas e outros que atravessam diversas fronteiras durante o percurso de uma viagem. Antes eles tinham que trocar dinheiro ao entrar em cada novo país e os custos dessas trocas se acumulava. Com o euro, nem uma troca de moeda é necessário dentro dos países que aderiram.
O aumento de empregos entre países não só os negócios podem ser conduzidos entre fronteiras mais facilmente, mas as pessoas podem encontrar empregos também mais facilmente nesses países. Com uma única moeda, trabalhar em outro país é menos incômodo para as pessoas por que os salários são pagos na mesma moeda usada no seu país. O faturamento simplificado é o faturamento de serviços, produtos ou outros tipos de pagamento foram simplificados com o euro.
Comentários ( 4 ) recentes
- Bia
13-02-2011 às 18:03:35Tipo,gostaria de saber resumidamente como ocorreu a CRIAÇÃO DO EURO,passos e tal.
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Obrigado. - marilia
27-09-2009 às 12:34:41não concordo com essa metida dos outros paises todos deveriam usar a mesma moeda e o mesmo valor pois assim seria muito mais facil para os brasileiros que mora fora do brasil...
¬ Responder - shuashuashua
02-09-2009 às 22:01:24queria saber Porque alguns paises nao aderiram o euro como moeda oficial
¬ Responder - emersom vieira
09-08-2009 às 22:49:31sera que o euro que hoje vale 1,44 dolar sera que a tendencia é ele valer mais que o dolar?
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