Conquista e ocupação muçulmana
A queda dos Omíadas, em damasco, e a subida dos Abássidas, trouxeram para a Península Ibérica o único omíada sobrevivente, Abd ar-Rahman I, que fundou um grande centro cultural em Córdova. O percurso omíada terminou com o assassinato do califa Hisham II, que governou apenas um ano. A Península Ibérica passou a ficar fragmentada em taifas, pequenos reinos politicamente autónomas. Militarmente fracas, as taifas não aguentaram a pressão do crescimento do Cristianismo na Península Ibérica.
O enfraquecimento das taifas permitiu D. Fernando I, rei de Castela e Leão conquistar Lamego, em 1057, Viseu, em 1058 e Coimbra, em 1064. Com a morte do monarca, em 1065, o Reino foi dividido entre os três filhos deste: Sancho, que recebeu Castela e Navarra, Afonso, ficou com o Reino de Leão e Astúrias, e Garcia tomou a Galiza. Sancho entrou em guerra com os seus irmãos. A morte de Sancho levou Afonso a ficar com a sua parte. Portucale não aceitou o regime de Garcia. Afonso também ficou com a sua parte.
Em 1114, D. Henrique morreu, deixando D. Teresa, sua mulher, como regente das terras do Minho ao Tejo, dadas por D. Afonso VI a este por serviços prestados. Formou-se um partido de apoio a D. Afonso Henriques. Foi em São Mamede, em 1128, que D. Afonso Henriques ganhou um papel fundamental na História de Portugal.