Conquista e ocupação muçulmana
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Em 711, os muçulmanos alcançaram a Península Ibérica, e conquistaram-na de forma implacável, pela força do seu exército e pela fraca resistência que encontraram quando chegaram. Em 714, a Península Ibérica encontrava-se totalmente dominada, à exceção faixa asturiana.
A queda dos Omíadas, em damasco, e a subida dos Abássidas, trouxeram para a Península Ibérica o único omíada sobrevivente, Abd ar-Rahman I, que fundou um grande centro cultural em Córdova. O percurso omíada terminou com o assassinato do califa Hisham II, que governou apenas um ano. A Península Ibérica passou a ficar fragmentada em taifas, pequenos reinos politicamente autónomas. Militarmente fracas, as taifas não aguentaram a pressão do crescimento do Cristianismo na Península Ibérica.
O enfraquecimento das taifas permitiu D. Fernando I, rei de Castela e Leão conquistar Lamego, em 1057, Viseu, em 1058 e Coimbra, em 1064. Com a morte do monarca, em 1065, o Reino foi dividido entre os três filhos deste: Sancho, que recebeu Castela e Navarra, Afonso, ficou com o Reino de Leão e Astúrias, e Garcia tomou a Galiza. Sancho entrou em guerra com os seus irmãos. A morte de Sancho levou Afonso a ficar com a sua parte. Portucale não aceitou o regime de Garcia. Afonso também ficou com a sua parte.
Em 1085, D. Afonso VI de Leão chegou a Magrebe, um domínio dos Almorávidas. No ano seguinte, os Almorávidas vieram à Península Ibérica e venceram o monarca, em Zalaca. Em 1090, os Almorávidas conseguem o domínio de grande parte da Península Ibérica, ao eliminarem as taifas. Estes caiem em 1143, e o regime de taifas volta a prevalecer. Foram completamente eliminados com a formação dos Almóadas, no Norte de África. Entretanto, como seria de esperar, os Almóadas invadiram a Península Ibérica, e passam a dominar Sevilha, Badajoz e Córdova. Foi extinta em 1228, com a revolta da tribo Marinies.
Em 1114, D. Henrique morreu, deixando D. Teresa, sua mulher, como regente das terras do Minho ao Tejo, dadas por D. Afonso VI a este por serviços prestados. Formou-se um partido de apoio a D. Afonso Henriques. Foi em São Mamede, em 1128, que D. Afonso Henriques ganhou um papel fundamental na História de Portugal.
A queda dos Omíadas, em damasco, e a subida dos Abássidas, trouxeram para a Península Ibérica o único omíada sobrevivente, Abd ar-Rahman I, que fundou um grande centro cultural em Córdova. O percurso omíada terminou com o assassinato do califa Hisham II, que governou apenas um ano. A Península Ibérica passou a ficar fragmentada em taifas, pequenos reinos politicamente autónomas. Militarmente fracas, as taifas não aguentaram a pressão do crescimento do Cristianismo na Península Ibérica.
O enfraquecimento das taifas permitiu D. Fernando I, rei de Castela e Leão conquistar Lamego, em 1057, Viseu, em 1058 e Coimbra, em 1064. Com a morte do monarca, em 1065, o Reino foi dividido entre os três filhos deste: Sancho, que recebeu Castela e Navarra, Afonso, ficou com o Reino de Leão e Astúrias, e Garcia tomou a Galiza. Sancho entrou em guerra com os seus irmãos. A morte de Sancho levou Afonso a ficar com a sua parte. Portucale não aceitou o regime de Garcia. Afonso também ficou com a sua parte.
Em 1114, D. Henrique morreu, deixando D. Teresa, sua mulher, como regente das terras do Minho ao Tejo, dadas por D. Afonso VI a este por serviços prestados. Formou-se um partido de apoio a D. Afonso Henriques. Foi em São Mamede, em 1128, que D. Afonso Henriques ganhou um papel fundamental na História de Portugal.