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Confiança Incondicional

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Confiança Incondicional

Alguma vez já se sentiu pressionado por alguém para fazer algo que a sua consciência condena? Alguma vez foi coagido para mudar as suas convicções?

Este pequeno relato fala de três jovens que foram desafiados por um rei a agir contra tudo aquilo em que criam, pressionados para fazer tudo ao contrário daquilo que foram ensinados desde a sua meninice… isso ou morrer. O que faria o leitor?

Tudo começa quando estes três jovens, juntamente com muitos outros, são deportados para uma terra distante da sua. Um dia o rei deste país para onde foram levados mandou levantar uma estátua de ouro com trinta metros de altura e três metros de largura. Esta estátua era representativa da própria imagem do rei.

Depois de erigida esta estátua, este rei convocou todos os líderes do povo e todas as pessoas em geral para assistirem à consagração da estátua. Quando fosse tocada a buzina todos deveriam ficar prostrados em sinal de adoração à estátua do rei.

Quando a buzina tocou todos se ajoelharam menos estes três bravos que preferiram a condenação humana a ir contra os seus princípios.

Ao lermos o capítulo 1 do livro de Daniel, verificamos que já antes, quando chegaram a este lugar, os três jovens não se contaminaram com os manjares do rei, no entanto com alguma facilidade atribuímos o mérito a Daniel que tomou a iniciativa na altura, mas neste momento, Daniel não está com eles, e é altura de mostrarem eles mesmo as suas convicções. Restava-lhes agora confiar em Deus, não tinham outra alternativa… e eles permaneceram firmes.

Apesar da sua ira contra os três, este rei mau, ainda lhes deu uma oportunidade de se curvarem diante da sua estátua, caso contrário esperava-os o fogo, ou desonravam o seu Deus, ou esperava-os uma fornalha aquecida sete vezes mais do que o habitual…

Terá o leitor pensado o que faria numa situação destas? Não seria mais lógico salvaguardar a própria vida?

O rei foi bem persuasivo quando lhes perguntou “Quem é o Deus que vos pode livrar da minha mão?”, mas claramente percebemos que ele só podia não conhecer o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, o meu Deus também… Conhecendo-o perceberia que Ele simplesmente pode tudo.

Estes jovens não cederam, e o rei não recuou, e foi visto por muita gente que os homens que os lançaram no fogo caíram mortos, tal era o calor deste. Estes jovens não sabiam se o seu Deus os salvaria desta morte tremenda, o que eles sabiam é que de uma forma ou de outra, confiariam incondicionalmente nele. Perceberam que o mesmo Deus lhes deu a coragem para suportar a tentação e dar-lhes-ia capacidade para suportar a dor também. Ficaram firmes e algum tempo depois, alguém olhou para a fornalha e reparou que nela passeavam quatro pessoas ao invés de estarem lá três pessoas já mortas. Apesar da temperatura brutal nem um cabelo se queimou. Deus enviou o seu anjo para cuidar de três pessoas cuja fé devemos sem dúvida imitar.

Muitos foram incentivados pela fé destes três jovens, incluindo o próprio rei que mandou que todos adorassem unicamente o Deus altíssimo…

O meu desejo é ter uma fé capaz de suscitar o desejo de ser imitada. Uma fé que apresenta resultado tal como esta fé que desafia até o poder do fogo, o poder do rei, e qualquer outro poder deste mundo…


Ana Sebastião

Título: Confiança Incondicional

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

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