Concentrar-se Vem Por Meio Da Autossugestão E Do Hábito


Duas leis importantes entram na ação de concentrar a mente sobre um desejo determinado. Uma é a lei da autossugestão; a outra é a lei do hábito. A autossugestão focaliza na escolha do que pensar, independente dos meios externos. A própria pessoa instala em o que pensar ou não.
O hábito se origina do ambiente que nos cerca, do fato de fazer a mesma coisa da mesma maneira, repetidas vezes, ou de formular o mesmo pensamento, incessantemente. Uma vez formado, o hábito se assemelha a um bloco de cimento que endureceu no molde: é difícil de quebrar, rachar.
O hábito é a base de todo treinamento da memória, fato esse que podemos demonstrar facilmente, tentando lembrar o nome de uma pessoa que acabamos de encontrar, repetindo esse nome muitas vezes, até fixá-lo de todo na mente.
O hábito pode ser comparado aos entalhes de um disco de fonógrafo, sendo a mente a ponta de agulha que os fere. Uma vez formado um hábito (pela repetição do pensamento ou da ação), a mente se acostuma a ele e segue-o como a agulha de um fonógrafo segue as estrias de um disco de cera, seja qual for a natureza desse hábito.
Começamos assim a perceber a importância que há em escolher com cuidado o nosso ambiente, porque o ambiente é o campo de onde se extrai o alimento para o espírito.
O ambiente fornece em grande parte o alimento e o material com que criamos o pensamento, e é o hábito que cristaliza e torna permanente esse material. Naturalmente, compreendemos que o “ambiente” é o total das forças que nos influenciam através de qualquer dos sentidos: visão, audição, olfato, tato e gosto.
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