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Como ser madrastas dos dias de hoje

Categoria: Outros
Comentários: 8
Como ser madrastas dos dias de hoje

O nome madrasta é algo com uma carga emocional muito grande. A carga é de tal forma, que nas gerações mais antigas, muitas eram as madrastas que queriam ser tratadas por tias, para que o cariz fosse atenuado.

A nossa educação, toda ela tão influenciada nos desenhos animados da Walt Disney, ensinou-nos que as madrastas eram más, traidoras, insuportáveis e até assassinas. Lembremo-nos então. A Cinderela foi feita sopeira e criada pela madrasta, a Branca de Neve foi mandada matar, também pela madrasta e até a Gata Borralheira não escapou. Habituámo-nos a catalogar este “familiar” que em qualquer altura pode fazer parte da nossa vida.

Mas afinal como é ser madrasta nos dias de hoje? Se está prestes a ser uma delas, saiba o que deve fazer para ter uma excelente relação com o seu enteado e principalmente, o que nunca, de forma alguma deve fazer.

Antes de mais deve pensar como uma criança. Imagine-se quando era criança e coloque-se numa situação como a que o filho da sua cara-metade vai estar quando a conhecer. A criança poderá sentir-se confusa e vai com toda a certeza ter os mesmos receios que você terá.

Em segundo lugar, pense no que as crianças têm para oferecer aos adultos. Eles têm muito para nos ensinar, pelo que o primeiro conselho que se pode dar numa destas situações é: Aproveite. As crianças ensinam-nos muito mais do que nós a elas.

Faça perguntas e interesse-se pelo que ele faz. Ele sentirá que você tem interesse e que quer fazer amizade com ele. Como já sabe informações sobre ele, meta conversa. Vai ver que vai acontecer o mesmo com a outra parte.

Vão passear os três e faça-se sempre acompanhar pela sua cara-metade. Será um apoio para os dois e um excelente elo de ligação.

Com o passar do tempo, vai ver que conseguem fazer amizade. Poderão tornar-se numa família saudável e isso é o mais equilibrado.

Nunca em caso algum deverá ser a mãe da criança. Você é a namorada do pai, não é a progenitora. Ninguém diz que uma chamada de atenção não deva ser feita se o seu bom senso assim o achar, mas quem educa são os pais. A sua posição é apoiar os pais.

A figura de madrasta já não é o que era. Com a constituição da segunda família, as crianças vêm-se a braços com muitas coisas que causam uma certa confusão, pelo que enquanto adulto, a sua função é facilitar a harmonia e nunca causar mais confusão.

Duas casas para uma criança pode não significar dois mundos. Deve acima de tudo ser um mundo unido e harmonioso. Adopte uma postura amiga e conquiste o pequeno ser mais importante da sua cara-metade. Afinal, ele é só uma criança.


Carla Horta

Título: Como ser madrastas dos dias de hoje

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: Bashed

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Comentários     ( 8 )    recentes

  • SophiaSophia

    26-05-2014 às 05:26:05

    É um grande desafio, mas o amor supera todas as coisas!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDinda

    29-01-2013 às 20:47:56

    como fazer para aceitar tal situação?

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    16-09-2012 às 19:04:55

    Miriam, a ideia de se ser madrasta é essa mesmo. O nome carrega uma carga emocional muito negra, mas a realidade é que nos dias que correm e com crinças que têm mais do que uma família, nada como manter a sensatez e criar um bom ambiente entre todos. O que mais interessa é cada um saber o seu lugar e dar equilíbrio emocional ás crianças.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoclara

    11-09-2012 às 14:16:35

    tenho uma filha de 4 anos e uma enteada de 9 anos, as duas brigam muito por ciumes uma da outra e acaba eu e ele brigando um dando razão a sua cria, é claro

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMiriam

    24-07-2012 às 10:18:16

    Sou madrasta e acho que o nome não me causa qualquer incomodo. A Mariana tem 13 anos e somos muito amigas, por vezes até confidentes. Os pais dela sempre a souberam educar bem e nunca precisei de impor a minha presença nem ela a dela. Sabemos exatamente qual é o lugar de cada uma de nós.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoNeuza

    24-07-2012 às 10:17:58

    Tenho um filho com 8 anos fruto de um casamento que terminou à 5. Durante o tempo em que estive divorciada, o meu ex-marido não ligava nenhuma ao filho. Raramente aparecia e a pensão de alimentos era para esquecer.
    Quando conheci o Rogério, e começamos a sair, aquilo que mais me fascinou foi a forma como trata o meu filho. Ele é um pai de verdade, faltando-lhe somente a parte biológica. Eu não ganhei um companheiro para a vida, eu e o meu filhote, ganhámos um elemento importante e fundamental para o nosso dia-a-dia.
    Apesar de tudo o que eu e o meu filhote passámos, valeu a pena a espera…

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCatarina

    23-07-2012 às 12:23:40

    Com a minha enteada foi muito complicado. Eu até tinha uma boa relação com ela, mas a mãe sempre foi uma pessoa intragável. Cheguei ao ponto de ser insultada pela ex-mulher do meu companheiro por ter dado banho à menina depois da praia. Ela era completamente louca. Cheguei ao ponto de cada vez que era o fim de semana de ele estar com a menina eu puro e simplesmente não aparecia para não causar problemas. A menina é um doce e muitas vezes pergunta por mim, mas eu não quero que ela acabe por sofrer os desaforos da mãe por causa da minha presença.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMargarida

    23-07-2012 às 12:23:20

    Tenho uma filha do primeiro casamento e o meu companheiro tem também uma menina. Têm as 2 a mesma idade o que de certa forma veio atenuar qualquer complicação que pudesse haver. Antes de qualquer coisa coloquei-me no papel de filha e depois no papel de mãe. Como é que eu acharia correto que a nova mulher do meu ex-marido tratasse a minha filha? Foi a forma mais fácil de encontrar um equilíbrio e harmonia em todas as coisas. No final de tudo isto, a família estendeu-se de forma abismal, pois passaram a fazer parte da minha vida o novo casamento do meu ex-marido (e a sua nova família) e a antiga família do meu companheiro (a mãe do meu enteado). Todos nós com crianças de anteriores casamentos e pessoas com sensatez acima de qualquer outro sentimento. Pode parecer confuso, mas se todas as coisas forem tratadas com respeito são as crianças quem ficam a ganhar.

    ¬ Responder

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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