Como sair do Endividamento? Part.1
Muito devido aos empréstimos e cartões de crédito as famílias encontram-se num endividamento que os leva a perder bens e em especial a habitação, devido á falta de pagamento.
Se se encontra nesta situação, veja algumas dicas para aqui se apresentam para que sair do endividamento não seja uma miragem.
Em primeiro lugar, créditos empréstimos e compras supérfluas estão fora de questão. Nem pense em tal coisa e se vir a televisão grande na loja ou o novo modelo de telemóvel na montra, afaste-se e pense que tem mesmo é de endireitar a sua vida. Viva com o que tem, pis neste momento é muito o que tem para gerir.
De seguida responsabilize-se e deixe de viver na ilusão. Faça contas ao que recebe e aos gastos que têm. Não se esqueça sequer dos 10€ do condomínio. Subtraia o que gasta ao que ganha. Se sobrar algum dinheiro, considere-se um felizardo, por muito pouco que seja.
Opte por refeições em casa. Pequeno-almoço pode ser tomado em família e beba também ali o seu café em vez de o beber no sítio do costume. Leve umas bolachas para o trabalho e se o escritório onde trabalha tiver copa, melhor ainda. Passe também a levar o almoço consigo.
Faça uma média do que pode gastar por dia. Nunca ultrapasse esse valor e ao final do mês separe o dinheiro que lhe sobra por semanas. Tanto para a alimentação como para o dia a dia. Esta é uma excelente dica para que nunca se assalte a si mesmo. Acredite que estes são os piores assaltos.
Negociei com as entidades credoras. Fale-lhes abertamente nas suas dificuldades e na quase impossibilidade de efetuar os pagamentos que faz. Se não lhe sobra dinheiro no final das contas que fez anteriormente, esta é a dica de ouro. Evite ao máximo deixar de pagar, pois isso vai implicar juros e custas judiciais se o processo avançar. Todas as entidades se vêm “obrigadas” a negociar para alongar a duração dos contratos ou reduzir juros contratuais para que os consumidores possam pagar sem falhas.
Se receber um dinheiro extra, faça um abatimento numa divida. Abater um cartão de crédito é uma excelente ideia, pois é o crédito com juros mais elevados que pode ter.
Tente arranjar um 2º trabalho por pequenas horas por semana. Pode pensar que é difícil, mas conseguirá com alguma persistência. Opte por aproveitar esse valor para poupar. Sabe que neste momento em que está descapitalizado e com dividas por pagar, não tem como combater uma emergência. Se no final do ano tiver juntado uma quantia considerável, não faça umas férias de arromba. Opte por liquidar faturas em atraso ou por liquidar a totalidade de alguns créditos. Faça as férias para o ano e não se lamente.
Lute, negocie, poupe e siga em frente. Vai ver que daqui por um ano de muita luta e trabalho, vai olhar para trás e sentir que o peso nos ombros é bem mais leve.
Também vai gostar:
Comentários ( 4 ) recentes
- Vicente
28-07-2014 às 16:34:32Evitar gastos desnecessários, aumentar sua rentabilidade e fazer negociações com pagamento à vista (o desconto é sempre maior). E não se endividar mais, procure comprar apenas à vista!
¬ Responder - Norma
30-07-2012 às 10:54:41Eu e o meu marido temos 2 trabalhos cada um. As dividas estão a ser pagas, mas isto tem sido uma vida desumana. Trabalhamos aproximadamente 15 horas por dia e um dia de descanso de quinze em quinze dias. Tudo muito á conta de nos termos endividado de forma absurda. Não deixámos de pagar nunca, mas tem sido desesperante.
¬ Responder
- Vitor
26-07-2012 às 11:41:11Nunca fiz créditos para nada e os cartões de crédito sempre foram “proibidos” cá em casa. Em tempos como estes, o dinheiro é à conta, mas temos conseguido manter o nosso pé de meia intacto. Sempre tivemos 2 rendas a mais no banco e até os PPR’s tem sido mantidos intactos. Tem sido com esforço, mas como sempre fomos poupados, nesta altura de crise, a contensão é uma coisa normal para nós.
¬ Responder
- Sally
26-07-2012 às 11:40:54Não estou a conseguir pagar as contas todas. Conforme vou recebendo, vou distribuindo. A casa tem ficado por pagar pois não consigo lá depositar o dinheiro da renda na totalidade. Já estou a dever dinheiro a familiares e amigos. Assim não dá para respirar sequer. Esta crise é um desespero.
¬ Responder