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Como Reclamar?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 5
Como Reclamar?

De médicos e de loucos todos temos um pouco… Lá diz o ditado, mas verdade seja que de protestantes também!!!
Todos nós sabemos e passamos a vida a protestar. Contra tudo e contra todos. Julga que não é verdade? Ora pense lá bem.

Reclamamos porque há fila de trânsito, porque o combustível aumentou, porque os filhos o atrasaram de manhã, porque o café estava fraco e não despertou, porque chove, porque faz calor. Tantos protestos e o dia ainda nem começou à séria.

Mas se a protestar todos somos verdadeiros génios, será que a reclamar somos diferentes?
Aqui está o busílis da questão. Todos discutimos, apontamos culpas, “incriminamos”, apontamos o dedo, enfim, protestamos, mas na realidade muitos de nós não sabe reclamar.
Na hora de reclamar, há que ter em atenção certos fatores.

Em primeiro lugar seja antes de qualquer coisa, seja sensato e coloque-se no lado oposto. Desta forma vai verificar se tem razão na sua reclamação.
Se mesmo assim julga que a sua indignação tem fundamento, fale com toda a diplomacia possível com quem está do outro lado. Apontar a falha que detetou com educação, vai originar a uma maior compreensão de quem está a receber a chamada de atenção. Se for mal-educado ou rude, é melhor não esquecer que atitude gera atitude.

Existem situações em que a diplomacia já não funciona. Ou porque o motivo da reclamação é preocupante ou porque a diplomacia anteriormente falada não surtiu efeito. Nesta altura pode sempre pedir para falar com um superior hierárquico da pessoa que o fez sentir-se mal com a situação. Continue a falar de forma educada. A boa formação é o princípio de qualquer resolução.

Existem no entanto situações que são impossíveis de resolver pessoalmente quer por questões burocráticas, quer porque o individuo que o atende não o entende.
Nesta altura pode e deve pedir o livro de reclamações. Para o efeito deverá identificar-se no livro e descrever por escrito o motivo da sua reclamação. Não se preocupe se ultrapassar mais do que uma folha. Pode utilizar as que entender. Este livro contém 3 folhas, tendo elas o seguinte destino: 1ª via para si enquanto reclamante, a 2ª via para a entidade reguladora da atividade correspondente à reclamação que está a apresentar e a 3ª via fica guardada no livro. A 2ª via tem de ser enviada para a entidade reguladora pelo proprietário do estabelecimento no prazo de 5 dias.

Guarde a cópia e provas da situação, como folhetos, brochuras, etc..
Poderá enviar também a reclamação para a entidade, para que possa reforçar a sua reclamação.
Vai ser contatado pelo organismo regulador e poderá avançar com processo de contraordenação contra o estabelecimento alvo da reclamação.
Uma reclamação justa e sensata poderão fazer um melhor serviço. Em todo o caso não se esqueça que a diplomacia na atitude com os outros resolve muitas vezes as situações mais complicadas.


Carla Horta

Título: Como Reclamar?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    26-07-2014 às 21:33:03

    Às vezes, queremos reclamar e não sabemos. Acaba-se por perder o direito e sair de seus limites. Acredito que reclamar é um direito de todo cidadão, mas deve ser feita com classe, com respeito e de forma bem profissional, sem ofensas.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoRafael

    24-07-2012 às 10:51:19

    Tento sempre chegar á conversa com as pessoas, mas já me aconteceu lidar com pessoas tão insuportáveis que tive de escrever no livro de reclamações. Há situações em que até se pede para falar com o gerente ou o superior, mas a abordagem dos superiores é igual à dos funcionários. Com tratos mal educados, resolve-se o assunto escrevendo no livro e o assunto fica arrumado.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoBina

    24-07-2012 às 10:49:34

    Uma vez consegui resolver uma situação através de uma reclamação no livro de reclamações. Foi num centro de saúde. Eu estava na fila e à minha frente estava uma senhora já muito velhota. A funcionária do Centro de Saúde falava com a velhota de uma forma abusiva e a senhora, muito sensível começou a chorar e a dizer que não entendia nada. Em vez de ajudar, a funcionária mandou-a embora. Eu agarrei no braço da velhinha e avancei para o balcão. Pedi à funcionária que informasse a senhora como devia ser, pois esse era o trabalho dela.
    A funcionária começou a levantar problemas e eu puro e simplesmente apresentei a reclamação. O processo seguiu e a funcionária recebeu uma reclama dos seus superiores. Julgo que não volte a repetir a graça de ser mal formada com alguém que precisava da sua ajuda. Este é um exemplo que podemos apresentar uma reclamação de uma coisa que não está diretamente relacionada connosco.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFelisbela

    23-07-2012 às 12:43:14

    Já tive situações em que as reclamações, apesar de bem feitas e de eu ter razão, não haver nenhuma consequência para o outro lado. Já vi restaurantes que se sabe estão minados de baratas e porcaria e que as pessoas fazem as devidas reclamações, mas continuam abertos. Se dizem que a ASAE trata destes casos, eu, na minha opinião, acho que muitos urgentes ficam por resolver. Gostava de saber quais são os critérios para que as entidades reguladores regulassem de verdade determinados locais de atendimento ao publico. É importante o controlo de sítios que já deviam ter levado verdadeiros “apertões” há muito tempo.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAntónio

    23-07-2012 às 12:42:55

    Acontece muito em Portugal, fazer-se o escândalo e a guerra em voz alta, mas não apresentar uma reclamação como deve ser. Temos de saber reclamar. Naturalmente que em primeiro lugar temos de ser diplomatas, como diz a autora e tentar mediar uma situação mais chata ou complicada com palavras e conversas educadas. No entanto, nem sempre é fácil, pois do outro lado estão prestadores de serviços que não respeitam o cliente e julgam que prestar um bom serviço não vai fazer nenhuma diferença. Tratar bem o cliente é fidelizá-lo e se para que os clientes seguintes tenham um serviço de excelência, eu reclamo sem qualquer problema.

    ¬ Responder

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Dicas para decorar salas pequenas.

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Tema: Decoração
Dicas para decorar salas pequenas.\"Rua
A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

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