Chupeta: sim ou não?
Os recém-nascidos começam logo a levar os dedos à boca, uma acção inicialmente difícil pois não controlam os movimentos da mão. Por isso aceitam bem a chupeta que satisfaz o seu reflexo instintivo. Outras recusam mas os pais obstinados, experimentam as formas e feitios até convencerem os seus filhos de que precisam mesmo da chupeta.
A dúvida de usar ou não a chupeta, começa a existir quando as mães se apercebem que além da função nutritiva, a sucção também gera uma fonte de prazer.
Como toda a fonte de prazer gera estabilidade e relaxamento, as mães utilizam a sucção nutritiva (uso de chupeta) na tentativa de deixar o bebé mais calmo.
Na maioria dos casos, a ansiedade, o nervosismo e a intranquilidade é da mãe, que tem dificuldade de lidar com o choro do bebé, e utiliza a chupeta para o filho parar de chorar.
O seu uso é benéfico em especial nos bebés prematuros que têm dificuldade em sugar os seios da mãe(com menos de trinta e sete semanas).
Para os que nascem no termo (trinta e sete a quarenta semanas) não se aconselha o seu uso nos primeiros dias de vida, pois poderá fazer confusão com os bicos da mãe e ter dificuldades para sugar o seio materno. Deste modo tem tendência a mamar menos.
A sucção no dedo é mais prejudicial do que a da chupeta porque pode deformar a arcada dental e possíveis dificuldades na fala no futuro.
Apesar destas contradições em usar ou não a chupeta é conveniente logo de inicio comprar uma chupeta ortodontia pois esta não deforma como as outras. No caso de ser usada nos recém-nascidos. Se ela não se adaptar ao bebé convêm experimentar vários formatos até ele se sentir bem. A partir do momento em que o bebé comece a sugar e a ficar calmo esta está adaptada a ele. O choro e cuspir para fora explica a não adaptabilidade do bebé á chupeta.