Biografia de Alberto Caeiro
Esta personagem ganhou vida com Fernando Pessoa, porém elaborou uma biografia para Caeiro, encachando-se perfeitamente no seu poema. Este nasce em Lisboa em mil novecentos e oitenta e nove, considerado como o “Mestre Ingénuo” devido a ter poucas instruções escolares (primária), falecendo a mil e novecentos e quinze, da doença tuberculose.
Alberto Caeiro era uma personagem que viveu toda a sua vida no campo, não tendo qualquer profissão, descrevia-se sendo um homem louro, de olhos azuis, frágil e de porte médio, anti metafísico, ligado á natureza, inocente, realista, alegre e sincero, sendo órfão de pais viveu certa parte da sua vida em casa duma Tia.
Proclamava a recusar o pensamento metafisico, era anti religioso, o sentimento social e individual, o misticismo e a filosofia devido ao facto de ter que pensar, afirmando que impedia a visão, fazendo existir a dor, o desespero, tornando a vida num clima mais hostil e incerto, no entanto não conseguia evitar o pensamento. Caeiro limitava-se simplesmente a modo de vida natural, observando a realidade com grande simplicidade. Para este, tudo o que estava ao seu redor, era para ser admirado e aproveitado, como todo o momento da sua vida, o envelhecer não lhe causava angústia, o pensamento não lhe obstruía a visão, observar o ser com o estar no momento, sentia-se completo.
Esta personagem interligava-se ao Pessoa Ortónimo, com o facto de eliminar o pensamento e sentimentos, o ato de pensar. No entanto, também se interligava com os outros heterónimos, como Álvaro de Campos e Ricardo Reis, com a transmissão da sinceridade plena e o regresso às origens.
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Comentários ( 3 ) recentes
- Yuri
18-08-2014 às 01:53:50Muito boa a biografia de Alberto Campos. Bem, Fernando Pessoa é o cara, né?? srrsr
¬ Responder - Jovita Capitão
17-09-2012 às 17:46:34Fernando pessoa tinha uma grande imaginação! Foi um poeta notável!
¬ Responder - Sofia Nunes
17-09-2012 às 16:51:56Alberto Caeiro foi considerado pelo próprio Fernando Pessoa como o mestre entre os seus heterónimos, talvez por ser o mais genuíno- como refere, um homem do campo com pouca educação formal- que escrevia sobre a natureza e a qualidade da vida como algo passageiro com palavras simples, mas brilhantes. Representa aquilo que de mais inato existe em todos os seres humanos, que depois de corrompidos pelas cidades e pelo consumismo perdem a sua essência original.
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