Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > Até quando, vale a pena sonhar?

Até quando, vale a pena sonhar?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 3
Até quando, vale a pena sonhar?

Profissões. Quantas profissões me é permitido ter? Duas? Quatro? Seis? mais? Será que há uma quantidade específica ou é infinita? Quando eramos pequenos, a maioria de nós já sabia interiormente o que queria ser quando crescesse. Era inevitável a pergunta: "O que queres ser quando fores grande?" - Perguntavam os adultos. Qual era a resposta? Bem, cabe a cada um de nós sabe melhor do que ninguém qual era a resposta. E hoje? A resposta é a mesma? Talvez sim, talvez não.

A única coisa que uma criança sabe, é que é bom sonhar. E é do sonho que vem a resposta. No entanto, essa criança cresce. Na adolescência já não sabe o que quer, derivado aos mil e um sonhos que teve enquanto criança. Assim sendo, segue apenas aquilo que é imposto pelos pais. Anos mais tarde verifica que o sonho é outro e apenas corrige a rota se possível for.

No entanto, se essa mudança não for viável continua o seu percurso com a sensação de que devia estar a fazer outra coisa. E os anos passam, e já não existem sonhos. Existe a rotina normal de casa-trabalho, trabalho casa. Sempre o mesmo ritmo. Sempre a mesma rotina de stress e inútil, cujo salário baixo serve apenas para pagar, pagar e pagar despesas e afins. por fim vem o desemprego. Depois é o desespero. E é aí que a pessoa entende que enquanto criança era mais feliz. E se seguisse o seu coração teria realizado os seus sonhos e sentiria a satisfação de dever cumprido.

Uma valorização interior Assim, a única coisa que realmente sente é um vazio.Se tivesse seguido outro caminho...Mas não seguiu e continua a luta, todos os dias. E perde o emprego, e perde a casa e perde o carro e perde dinheiro e perde os amigos e perde família e perde a dignidade e, por último, perde a vontade de viver. Depois depende dos outros e só consegue levantar-se a muito custo, com a ajuda de terceiros que sentem "pena" e que lhe dão "oportunidades", dizem eles, de Emprego. E lá vai o nosso amigo para um trabalho precário onde é tratado abaixo de cão e onde se sente observado.

Onde simplesmente não se sente bem. Até que surge nova rotura que o leva ao médico, onde é diagnosticado uma doença do foro psicológico. Fica portanto de baixa médica, não trabalha, não come, não dorme, tem pesadelos. Após 6 meses é despedido por não comparência ao trabalho. Nova fase, mais desemprego. Nova perca da casa, do carro, dos amigos e da dignidade humana. E volta tudo à estaca zero. Até que se lembra novamente que quando era criança tinha sonhos. Sonhos esses que fazem parte de um passado bem distante mas que lhe davam alegria de viver. Volta, portanto, a sonhar. Faz um projecto no papel. Mostra o projecto àqueles que ele julga serem seus amigos. Esses chamam-lhe maluco. Dizem-lhe que não vai conseguir, falam de crise. Cansado de dar ouvidos a quem não entende decide avançar. Procura empresas que precisem de empreendedores.

Encontra também formas de avançar com a criação do próprio negócio. Mas não há dinheiro. "Sempre o dinheiro!"- reclama. "É o que move o mundo".-respondem-lhe. Nova tentativa. Usa a sensibilização das pessoas à sua volta. Não resulta. São demasiado frias, egoístas, pessimistas. Desiludido procura soluções na internet e faz novas amizades. Procura parcerias para o seu objectivo. Encontra tantos outros na mesma situação, o que lhe conforta o coração.

Desabafa. Tanto procura que, por sorte, encontra alguém com a mesma ideia, a mesma motivação e o mesmo sonho. Renova-se o brilho no olhar de quando era criança. Por meses, os dois amigos estruturam a ideia. Recorrem a entidades competentes. Não resulta à primeira, não resulta à segunda, nem à terceira. Um desanima, mas o outro não desiste e o levanta. Acreditam os dois e avançam. nova tentativa, e outra e mais outra. e começa a resultar. a luz ao fundo do túnel já se vê. Ânimo, entusiasmo, alegria, coragem, força! Está quase. Mas falha. Um quer desistir, mas o outro não deixa. E tentam mais uma vez. e dá certo. E ganham trabalho, ganham reconhecimento, ganham dinheiro, ganham família, ganham amigos. E sentem satisfação por terem conseguido apesar da luta árdua. Mas foi preciso a ajuda de ambos, a força de ambos, o sonho de ambos, e o levantar de um e de outro perante as dificuldades.

É preciso fazer as coisas em conjunto. É preciso acreditar até ao fim para concretizar o impossível. Até quando vale a pena sonhar? A resposta é obvia: ACREDITAR SEMPRE!


Jovita Capitão

Título: Até quando, vale a pena sonhar?

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

Visitas: 0

624 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 3 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    28-07-2014 às 20:15:40

    Sonhar é muito bom. Quando temos sonhos queremos que eles se concretizem e lutamos para que isso aconteça. Buscamos sempre segui-los! É gratificante fazer algo profissionalmente que amamos, por isso, sonhe alto e firme!

    ¬ Responder
  • Jovita CapitãoJovita Capitão

    22-11-2012 às 11:50:01

    Olá Edu. Obrigada eu, pelo comentário.

    Os meus cumprimentos,
    Jovita Capitão

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoedu

    19-11-2012 às 10:00:07

    maravilhoso, muito obrigado pela esperança....

    ¬ Responder

Comentários - Até quando, vale a pena sonhar?

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

O que é uma Open House?

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Imóveis Venda
O que é uma Open House?\"Rua
Este é um tema que vem pôr muito a lindo o trabalho de alguns mediadores imobiliários e do seu trabalho.

Quando temos um imóvel para vender, muitos são os métodos a utilizar e os meios que nos levam até eles para termos o nosso objetivo cumprido – A venda da Casa.
Quando entregamos o nosso imóvel para que uma mediadora o comercialize, alguns aspetos têm de ser tidos em conta, como a legalidade da empresa e quem será a pessoa responsável pela divulgação da sua casa, mas a ansia de vermos o negócio concretizado é tanta, que muitas vezes nos escapa a forma como fazem a referida divulgação e publicidade do imóvel.

Entre anúncios na internet e as conhecidas folhas nas montras dos estabelecimentos autorizados, muitas mediadoras optam por fazer uma ação que está agora muito em voga que é uma Open House. Mas afinal, o que é isto de nome estrangeiro que tanto se vê pelas ruas e em folhetos de anúncio?

Ora bem, a designação em Português é muito simples – Casa Aberta. E na realidade, uma Open House é isso mesmo. Abrir uma Casa para que todos a possam ver. NO entanto, requerem-se alguns aspetos que as mediadoras normalmente preveem, mas que é fundamental que o proprietário do imóvel também tenha consciência e conhecimento.

Por norma as imobiliárias só fazem este tipo de intervenção e ação em imóveis que têm como exclusivo, isto é, quando é uma só determinada mediadora, a autorizada a poder comercializar o imóvel.

Em segundo lugar, este tipo de ação de destaque requer à mediadora custos com tempo, recursos humanos e financeiros.
A mediadora começa por marcar um dia próprio que por norma é datado para um feriado ou fim de semana. Faz então publicidade local através de folhetos e flyres anunciando a Open House, o dia e a hora, tal como o local. Muito provavelmente serão tiradas fotografias ao seu imóvel.

Através de redes sociais também poderão ser divulgadas as ações.
No dia da Open House, o local será indicado com publicidade da sua casa e da imobiliária e começarão a aparecer visitas ao imóvel.

Sugiro que não tenha mobiliário e muito menos valores em casa. O ideal será o imóvel estar desocupado de todos e quaisquer bens, por uma questão de segurança, mas também porque as áreas parecerão maiores e isso com toda a certeza ajuda à venda.

A imobiliária será responsável pela limpeza e trato do imóvel, pelo que se ocorrerem danos, serão eles os responsáveis.
Neste tipo de ações, é normal que a concorrência das imobiliárias apareça e faça parcerias que para si só trará vantagens.

Uma Open House pode não ser uma ação de destaque em Portugal, mas por exemplo nos Estados Unidos, é o normal e mais agradável. Os clientes não se sentem pressionados como numa visita normal e os negócios concretizam-se com muito mais rapidez e naturalidade.

Pesquisar mais textos:

Carla Horta

Título:O que é uma Open House?

Autor:Carla Horta(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios