Ligados ao caule da planta encontram-se as raízes, as folhas e as flores, juntamente com os possíveis rebentos que aí se encontrem. O caule tem uma função semelhante à da nossa coluna vertebral. Ele permite que todas as partes da planta se mantenham unidas. Além disso, tem uma importância acrescida pois transporta a água necessária à vida da planta e ao processo realizado por ela para produzir alimento e se desenvolver.

O caule transporta os alimentos produzidos através do processo da fotossíntese, até todas as partes da planta. Algumas espécies de plantas, como as plantas carnívoras, são os predadores perfeitos para muitas espécies de insectos. Em contrapartida, estes também se aproveitam de outras espécies de plantas que não representam uma ameaça para eles para se alimentarem.

O afídeo, em menos de um segundo, o tempo que uma planta carnívora demora para capturar um insecto, pica o caule das plantas e suga seiva nutritiva que serve de alimento essencial à sua sobrevivência.

O sol é fundamental no processo de fabrico de alimento. Portanto, algumas espécies de plantas desenvolveram formas de capturar ou absorver a luz de que precisam durante mais tempo, durante o dia.

No caso particular do girassol, ele gira conforme a posição que o sol assume durante o dia, desde o nascer do dia até ao anoitecer. Desta forma conseguem tirar o máximo partido da exposição solar.

A ervilheira de cheiro utiliza outra técnica. Como não tem tempo para desenvolver um caule forte, utiliza gavinhas encaracoladas finas e muito flexíveis para se enrolar e para conseguir chegar a outras plantas que não se encontrem perto dela. Uma vez agarrada a outra planta, ela utiliza-a como sustento e sobe rapidamente até ao seu cimo.

A árvore da borracha deixa cair dos seus ramos raízes aéreas peculiares que posteriormente crescem até chegarem à terra. Assim que estas raízes aéreas, denominadas de raízes fúlcreas, chegam ao solo transformam-se em pouco tempo em troncos.

Cerca de mil destes ‘falsos’ troncos encontram-se em Calcutá e estes troncos resultaram de apenas uma árvore. Com uma só árvore podemos obter uma floresta! Esta árvore povoa grandes espaços em muito pouco tempo, não sendo muito exigente em termos de condições para a sua subsistência.