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As Invasões Húngaras

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 4
As Invasões Húngaras

As invasões Húngaras foram um fenómeno europeu. Os Húngaros foram um povo bárbaro (O nome “bárbaro” era aplicado a povos que tinham costumes sociais, políticos e económicos diferentes dos de Roma. Além de falarem idiomas diferentes do grego e do romano), que entrou na Bacia dos Cárpatos sob a liderança do chefe tribal Árpad (é considerado o primeiro governante da Hungria).

Dedicando-se inicialmente a invasões e ataques por toda a Europa, os Húngaros tiveram as suas invasões terminadas com a batalha de Lechfeld em 955. O Estado por eles criado na Bacia dos Cárpatos recebeu a aprovação do Papa em 1001, com a conversão ao cristianismo dos líderes e o reconhecimento de Estêvão I como rei da Hungria.

Nos finais do século IX os Húngaros eram um povo nómada, segundo alguns autores eram um povo de origem finlandesa, provenientes da Rússia do norte. Contudo outros autores defendem a origem deste povo como sendo bastante enigmática, tendo em conta que, a nível da linguagem este encontram-se ligados à língua dos Bálticos e dos Finlandeses, mas em termos civilizacionais estes situam-se próximos dos Turcos e dos asiáticos, proximidade essa que lhes era imposta pelas condições comuns de habitat. Este povo era no início da sua constituição composto por sete tribos, a mais importante era a tribo dos Magiares, nome pelo qual os Húngaros são também conhecidos.

Este povo manteve-se localizado durante muito tempo no Ural. Ao longo do tempo foram aumentando as suas tropas através do recrutamento em tribos Turcas da Ásia Central.

No fim do século IX e início do século X recuperaram a rota dos Hunos (povo originário do centro da Ásia) e Ávares (povo nómada originário da Ásia ocidental). Deste modo seguindo os passos destes povos, fazem a partir da bacia do Danúbio incursões para o Leste de França e para a Itália do Norte com o objectivo de obter bens e todo o tipo de produtos que lhes valessem alguma riqueza. Usaram também para as suas incursões as rotas mercantes.

As invasões levadas a cabo pelos Húngaros produziram grande destruição no Ocidente. Na sequência daquilo que já os Hunos e os Ávares tinham feito, os Húngaros atravessam os Cárpatos, cerca do ano de 895, e alojam-se na bacia do Danúbio. Durante quase meio século apavoram a Europa e especialmente a Germânia e a Itália do Norte.

A partir do ano de 898 começam as suas investidas na zona da “Alemanha (da Baviera ao mar do Norte), da Gália (atingem também as cercanias de Paris e Orleães em 937, devastam a Borgonha e o vale do Ródano até Camargue) e da Itália (planície do Pó, montanhas do centro e mesmo nas margens do Adriático)” (Segundo Jacques Heers, em O Mundo Medieval).

Foram levados a cabo cerca de trinta e três ataques (entre o ano de 898 e 855), os magiares serviam-se das estradas romanas para se deslocarem e traziam o seu saque em carroças. Os seus ataques devastadores contemplam a destruição de abadias, aldeias, e levavam mulheres e rapazes que eram vendidos como escravos. Como forma de se glorificarem exibiam os seus tributos saqueados nas cidades pelas quais passavam, nas suas carroças. Do saque obtido nas suas pilhagens faziam parte também jóias e metais preciosos que eram adquiridos sobretudo em santuários cristãos.

O exército Húngaro era sobretudo constituído por homens aristocratas que procuravam riqueza com o intuito de aumentarem o seu prestígio e glória, deslocavam-se e lutavam sobretudo a cavalo. Os magiares não pretendiam conquistar terras, o seu objectivo principal passava pela pilhagem, que levavam para o seu local permanente, dedicavam-se sobretudo às invasões em pequenas cidadelas onde não existisse fortificações, devido a esta política de ataques a única cidade importante que tomaram foi Pavia.

Após muitos ataques pela parte dos Húngaros começa a formar-se uma força com o objectivo de criar uma defesa a esses mesmos ataques. Nesse sentido os reis saxónicos reúnem esforços. Henrique, conhecido como o Passarinheiro, dá início a um processo de fortificação das suas cidades, ergue castelos e reúne as suas tropas dando-lhes uma nova resistência através do uso do cavalo. Várias foram as tentativas para a destruição destes invasores antes de o conseguirem fazer eficazmente.

O fim das invasões Húngaras dá-se em 10 de Agosto de 955, na batalha de Lechfeld. Otão o Grande, rei da Germânia destrói os exércitos Húngaros nessa batalha, “Os Húngaros, com numerosas tropas e uma enorme multidão entram na Baviera, com intenção de vir à Francia. O rei Otão combateu contra eles com Boleslav, príncipe dos Sármatas, e Conrado, que acabara de se entender com ele.

A partir da data do seu fracasso os Húngaros, começam a acomodar-se em Alföld e a misturarem-se com outras tribos asiáticas ou eslavas, começando assim o seu processo de sedentarização.


Sónia Henriques

Título: As Invasões Húngaras

Autor: Sónia Henriques (todos os textos)

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    31-07-2014 às 02:20:59

    Bem interessante o estudo das invasões húngaras. É de se pensar que um povo que lutou tanto está agora adormecido. Não se tem mais pessoas como antigamente!

    ¬ Responder
  • marcio

    01-01-2014 às 15:00:45

    Meelhor que esse texto so o fluzao

    ¬ Responder
  • francisco

    12-03-2013 às 09:40:28

    lallallalalalala esce texto é uma merda

    ¬ Responder
  • PAULA

    14-03-2013 às 08:12:42

    MERDA NADA VC QUE NAO LEU O TEXTO TODO QUE ESSE TEXTO SERVE PARA MUITAS COISAS VIU

    ¬ Responder

Comentários - As Invasões Húngaras

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A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

    ¬ Responder

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