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As amantes dos Reis: de D. José a D. Pedro IV

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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As amantes dos Reis: de D. José a D. Pedro IV

Sabe-se que D. José teve muitas amantes, contudo não chegaram nomes até nós, exceto o de Teresa de Távora e Lorena, casada com D. Luís Bernardo de Távora. A relação começou em 1753 e tornou-se pública, para infelicidade de D. Mariana Vitória, a Rainha de Portugal. Em 1758, o rei foi baleado num braço dentro da sua carruagem. D. Mariana Vitória assumiu a regência temporariamente. No dia 13 do mesmo mês foram presos os supostos culpados pelo atentado: a família Távora e o duque de Aveiro, D. José Mascarenhas. A 31 de dezembro, com novas investigações, foram presos D. Manuel de Assis e D. Guido da Câmara. Um mês depois, os detidos confessam ter participado na conjura para depor o rei e colocar D. Pedro no trono. A 13 de janeiro de 1759, em Belém, procedeu-se as execuções.

D. João VI teve apenas uma relação que se conheça com D. Eugénia José de Meneses, dama da infanta Maria Isabel. Nasceu em 1781, no Brasil, filha do governador de Minas Gerais. Desta relação, nasceu uma filha bastarda, Eugénia Maria. Com medo do temperamento de Carlota Joaquina, D. João VI pede a João Francisco de Oliveira Álvares para fugir com Eugénia. Este deixou-a em Cádis e foi para os EUA. D. Eugénia, mais tarde, voltou para Portugal, instalando-se no Convento de Portalegre, onde residiu até morrer, a 21 de janeiro de 1818. Fala-se ainda em relações homossexuais. Supostamente, D. João IV, no Brasil, terá tido uma relação com Francisco Rufino de Sousa Lobato.

D. Pedro foi um príncipe cheio de aventuras amorosas, desde criadas até mulheres da cidade. O seu primeiro amor foi Noéme Thierry, que engravidou, dando à luz um nado-morto, na ilha do Recife, para onde ela foi desterrada a mando de D. Carlota Joaquina. Mesmo depois de casado, D. Pedro continuou as suas venturas amorosas. Em São Paulo, após assumir a regência do Brasil, D. Pedro envolve-se com Domitila de Castro. Desta relação tiveram cinco filhos, entre eles, Isabel Maria, a quem a Imperatriz beijou numa festa onde D Pedro a reconheci como sua filha, afirmando que a culpa não era dela. A dor da imperatriz foi imensa e torturou-a até ao fim da sua vida.

Daniela Vicente

Título: As amantes dos Reis: de D. José a D. Pedro IV

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Comentários - As amantes dos Reis: de D. José a D. Pedro IV

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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