Animação Juvenil
Outra das características nesta faixa etária é o de pertença a um grupo, normalmente, regido por normas e regras como as de noção de marca, a cultura da imagem e as tendências musicais e estéticas. Deve-se planificar ações sobre o seu dia a dia que, somadas, facilitem a realização de um determinado projeto de pessoa.
Essas ações, estímulos ou oportunidades terão uma importância especial nos anos da adolescência, naqueles que a socialização, a construção da identidade e as dificuldades para a incorporação na sociedade são maiores.
Na história da animação juvenil em Portugal encontramos diversas estruturas, ligadas a diferentes organizações, prosseguindo os mais diferentes fins, que promoveram um conjunto de ações relacionadas com a ocupação e a animação dos tempos livres, que prestaram, e ainda prestam, um relevante contributo à comunidade, como sejam, o movimento escutista, o associativismo, os movimentos católicos juvenis, entre outros…
A partir do tempo livre e do tempo de ócio fomentar uma aprendizagem diversa que os torne conscientes da prática dos valores da democracia; a constituir uma tecnologia educativa ao serviço das aprendizagens formais, por forma a partilharem saberes, áreas, experiências e vivências; favorecer o interagir e a inter-relação dos jovens através de uma participação ativa e concretizar o triângulo constitutivo da animação juvenil, na vertente social, por via do movimento associativo juvenil e do voluntariado, na vertente cultural, em iniciativas como o teatro, a expressão dramática, o jogo, entre outros, de modo a potenciar a valorização da comunicação entre os jovens, através da expressividade, da criatividade e da vertente terapêutica, no anular as tensões, a agressividade, a violência e as dificuldades de relação e socialização, na vertente educativa como um meio auxiliar de formas de aprendizagens formais.