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Ama ou Escolinha – O que escolher?

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Comentários: 8
Ama ou Escolinha – O que escolher?

Quando se está gravida, existem imensidões de coisas que são obrigatórias pensar e decidir. Entre a preparação para a chegada do pequeno rebento, pensar no período pós licença de maternidade é fundamental. Deixar estas decisões para quando o bebe nascer, pode ser um erro, pois não terá tempo para escolher conforme deve ou quer.

Uma das decisões mais importantes que terá de tomar é onde fica o bebé quando chegar a dolorosa altura de voltar ao trabalho, após ter terminado o período de licença de maternidade.

Longe vai o tempo em que as avós não tinham uma vida profissional o que facilitava em todos os aspetos sobre o assunto. No entanto, vivemos na era em que todos trabalhamos e com horários muitas vezes considerados alucinantes, o que deixar o seu bebé com uma das avós pode ser uma ideia posta de parte logo à partida.

Na hora de decidir, aconselhe-se com quem já é mãe. Melhor que ninguém, elas têm conhecimentos e podem recomendar da melhor forma. Boas ou más experiencias saltam nas conversas que mantiver com algumas delas.

Nesta escolha, poderá optar por uma de duas hipóteses. Amas ou escolinha com berçário. Mas afinal quais são as diferenças que podem fazê-la por optar por uma e excluir a outra?
Há vários fatores que têm de ter em consideração.

Quando se escolhe uma ama faça-o por recomendação. Alguém que more perto de sua casa e que conheça vai dar-lhe alguma segurança. Verifique se tem por habito sair de casa e deixar as crianças entregues a alguém e se atividades de desenvolvimento estão previstas. Existem muitos casos em que as amas não estão credenciadas e nestes casos é melhor refletir mais do que uma vez. Peça à ama para recebê-la lá em casa.

Verifique onde é que o seu bebé vai dormir, comer e ser trocado. E na eventualidade de ele se sujar, onde vai tomar banho? Quantas crianças estarão na ama ao mesmo tempo?

Verifique se passam recibos dos pagamentos que vai fazer. Este assunto diz muito sobre a organização desta ama. Quem passa recibos, está inscrita na Segurança Social e isso acarreta um controle bem melhor do que as amas que trabalham clandestinamente.

Se optar por uma escolinha, verifique quantos bebés estão no berçário. As caminhas estão separadas e cada um tem a sua? Pergunte quantas educadoras e auxiliares estarão com os bebés. Nessa salinha é suposto estarem crianças até 1 ano. Verifique se é isso que se passa.

Peça sempre referencia e verifique a situação legal de ambas as situações. Pagar menos por vezes implica riscos que com toda a certeza não vai querer correr.


Carla Horta

Título: Ama ou Escolinha – O que escolher?

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 8 )    recentes

  • SophiaSophia

    26-05-2014 às 04:26:31

    Acredito que a mãe precisa ficar com seu bebê, pelo menos, nos primeiros 3 anos de vida. Por isso, a gravidez tem de ser bem planejada! É nessa fase que ela aprenderá os hábitos que formarão seu caráter e a mãe é que deve educá-la, então, terá que se abster de um trabalho secundário e ficar integralmente com seu filho(a).
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarla

    30-07-2012 às 10:48:53

    Quando a minha filha nasceu não tive onde a deixar. Não conhecia nenhuma ama de confiança e as avós da minha filha ainda trabalhavam. Deixei-a num colégio particular que o meu sobrinho já tinha frequentado. O colégio era muito bom e de grandes referencias, mas confesso que chorei o caminho todo quando a deixei lá a primeira vez com 4 meses, pois tive de voltar a trabalhar. Foi muito doloroso, apesar de ela estar bem.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarolina

    26-07-2012 às 11:38:11

    Tenho as melhores recordações da minha ama. A “avó” Amélia era do mais docinho que podia haver. Papinhas boas, miminhos e lembro-me que a casa dela cheirava sempre a arroz doce que nos oferecia em bocadinhos pequeninos em colheres especiais. Mimava-nos tal e qual como uma avó e até acho que ela nos sentia como netos. Lembro-me dela comovida no dia em que deixei de lá estar pois fui para a escola.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoClarice

    26-07-2012 às 11:37:50

    Ter a ideia de que as amas são sempre ilegais é errada. A ama das minhas sobrinhas sempre foi fantástica e passava recibos. Avisava quando ia tirar o seu período de férias (o mesmo à anos) e nunca houve nenhum problema. Só aceitava 3 crianças de cada vez e só as tinha até aos 3 anos. Quando elas entraram na creche já sabiam pintar e agarrar bem nos lápis. Na ama, até atividades tinham. Ela é perfeita.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLuana

    24-07-2012 às 10:38:13

    Até posso concordar que nos primeiros meses, nada como as avós, mas e quando elas estão a trabalhar? Quando não se tem essa sorte? Quando a minha filha mais velha nasceu, deixei-a na casa de uma ama na minha rua. Sempre tive boa impressão da ama, pois via-a com as 2 crianças que tomava conta na altura e via que elas eram bem tratadas. Pedi informações sobre a senhora e a minha Iris passou a ficar lá até ter feito os 3 anos. Por essa altura passou a ir ao colégio.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSandra

    24-07-2012 às 10:27:51

    O melhor de tudo é deixá-los na casa da avó até terem idade de entrar na pré-primária. Nada como os mimos e a atenção das avós. Depois das mães só mesmo elas para ajudarem na educação e na criação dos valores morais dos filhos. Nada como uma educação dada dentro do seio familiar.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoNúria

    23-07-2012 às 12:29:18

    Cada vez que se fala de amas, lembro-me sempre de situações ilegais de senhoras sem muitas condições que tomam conta de crianças. Não consigo pensar em deixar num sitio desses a minha filha quando for a hora de eu ir trabalhar. Posso ter uma ideia errada, mas num infantário é diferente.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoInês

    23-07-2012 às 12:28:50

    Deixei sempre os meus filhos com a mesma ama que tomou conta dos meus sobrinhos. Além de a conhecer há muitos, muitos anos acho que a educação com uma ama antes da entrada numa escola é o ideal. O conforto, o miminho são algumas das coisas que julgo são diferentes de uma creche.

    ¬ Responder

Comentários - Ama ou Escolinha – O que escolher?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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