Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > Abrir a boca para ouvir?!

Abrir a boca para ouvir?!

Categoria: Outros
Comentários: 2
Abrir a boca para ouvir?!

E que tal abrir a boca para ouvir? Investigadores pensam ter encontrado no mundo animal a solução para certos tipos de surdez em humanos.

Um grupo de cientistas, numa investigação coordenada por Renaud Boistel do Centro Nacional Francês para a Investigação Científica, descobriu que afinal as rãs Gardiner, das ilhas Seychelles (Oceano Índico), conseguem ouvir com a boca.

Até esta investigação ser feita acreditava-se que esta espécie de anfíbios era totalmente surda.

Os investigadores concluíram que esta espécie de rãs usa a cavidade bucal para receber e retransmitir os sinais sonoros ao cérebro.

As rãs geralmente não possuem ouvidos externos, mas têm um ouvido médio com tímpano. E era a falta desse ouvido médio nestas rãs que induzia erroneamente ao pensamento que eram surdas.

Os cientistas instalaram sistemas de alta voz na floresta e reproduziram gravações do coaxar de outras rãs. Para surpresa os machos Gardiner responderam imediatamente.

Justin Gerlach, do Fundo de Proteção da Natureza das Seychelles e membro da equipa de investigadores, disse à BBC que o barulho feito pelas rãs: “É um grito muito alto e agudo”. Ao ouvirem, os machos respondem. “Mudam de posição ou, muitas vezes, respondem à chamada”.

Os cientistas fizeram radiografias à rã e após analisadas verificaram a existência de pequenas membranas entre a cavidade bucal e o ouvido interno, chegando á conclusão de que a boca funciona como um amplificador que estimula essas membranas a emitir os sons ao ouvido interno.

"Esta combinação da cavidade bucal e da cavidade óssea permite às rãs Gardiner perceber os sons sem utilizarem um ouvido médio", conclui Boistel.

Boistel acredita ainda que esta descoberta pode ser aplicada na medicina, pode ajudar a estudar formas que levem á solução de determinados tipos de surdez nos humanos.

Curiosidade também é que estas rãs têm só um centímetro de comprimento e apenas vivem nas ilhas Seychelles (Oceano Índico), e tendo em conta as limitações geográfica correm perigo de ser considerada espécie em vias de extinção, quer por degradação natural do seu habitat, quer por ação humana, como destruição do seu habitat em prol da agricultura e do “desenvolvimento”.

Este estudo foi publicado na revista Proceedings of the Natural Academy of Sciences (PNAS), da Academia Americana de Ciências.


Nilton Nascimento

Título: Abrir a boca para ouvir?!

Autor: Nilton Nascimento (todos os textos)

Visitas: 0

604 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 2 )    recentes

  • Vicente SilvaVicente

    18-08-2014 às 06:05:56

    Muito rico esse texto, super brutal!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãotete

    09-09-2013 às 21:18:18

    absolutamente fantástico

    ¬ Responder

Comentários - Abrir a boca para ouvir?!

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

A arte de trabalhar a madeira

Ler próximo texto...

Tema: Serviços Construção
A arte de trabalhar a madeira\"Rua
A carpintaria constitui, digamos assim, a arte de trabalhar a madeira. É claro que, de acordo com o produto final, se percebe bem que uns carpinteiros são mais artistas do que outros…

Às vezes nem se trata tanto dos pormenores, mas mesmo de desvirtuar o que era a ideia inicial e constava da encomenda. Mal comparado, quase se assemelha à situação daquela aspirante a costureira que pretendia fazer uma camisola para o marido e, no fim, saíram umas calças!

Na construção civil, a madeira é utilizada para diversos fins, temporários ou definitivos. Na forma vitalícia (esperam os clientes!) incluem-se estruturas de cobertura, esquadrias (portas e janelas), forros, pisos e edifícios pré-fabricados.

Quase todos os tipos de madeira podem ser empregues na fabricação de móveis, mas alguns são preferidos pela sua beleza, durabilidade e utilidade. É conveniente conhecer as características básicas de todas as madeiras, como a solidez, a textura e a côr.

Ser capaz de identificar o género de madeira usado na mobília lá de casa pode ajudar a determinar o seu real valor. Imagine-se a possibilidade de uma cómoda velha, que estava prestes a engrossar o entulho para a recolha de lixo, ter sido feita com o que hoje se considera uma madeira rara.

É praticamente equivalente a um bilhete premiado do Euromilhões, dado que se possui uma autêntica relíquia! Nestes casos, a carpintaria entra na área do restauro e da recuperação. Afinal, nem tudo o que é velho se deita fora…

Por outro lado, as madeiras com textura mais fraca são frequentemente manchadas para ganhar personalidade. Aqui há que remover completamente o acabamento para se confirmar a verdadeira natureza da madeira.

É assim também com muita gente: tirando a capa, mostram-se autenticamente. Mas destes, nem um artificie com “bicho-carpinteiro” consegue fazer nada…!

Pesquisar mais textos:

Rua Direita

Título:A arte de trabalhar a madeira

Autor:Rua Direita(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    23-09-2014 às 13:23:35

    Uma excelente técnica que penso ser muito bonito e sofisticado. A arte de trabalhar madeira está sempre em desenvolvimento e crescimento.

    ¬ Responder
  • Rua DireitaRua Direita

    01-06-2014 às 05:18:46

    É ótimo o trabalho com a madeira. Pode-se perceber grandes obras que se faz com ela. Realmente, é uma verdadeira arte!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios