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A verdadeira história do Porquinho Mealheiro.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 2
A verdadeira história do Porquinho Mealheiro.

Era uma vez uma menina de seis anos de idade. Certo dia o pai pegou na menina ao colo e disse: “hoje tenho uma surpresa para ti”. A menina curiosa não parou de perguntar: “O que é, pai? O que é, pai? Vá lá diz. Diz por favor!” O pai riu-se por causa do entusiasmo da filha mas não lhe disse o que era. Pegou nela e pôs o carro a trabalhar. Pelo caminho a pequenina estava cada vez mais enervada porque queria saber e o pai não se descozia. Quando o pai parou o carro, foi com impaciência que saiu lá para fora. Estavam numa povoação chamada Malveira. “Já sei!- disse ela toda contente.- Vamos comer troxas da Malveira!” O pai sorriu de novo e disse-lhe que não era só isso. A menina estranhou. Porque o pai estaria a fazer tanto suspense? Qual seria a surpresa afinal?

A resposta não tardou. Entraram os dois num quintal onde existiam vazos de barro, bancos de pedra, estátuas de mármore. A menina cada vez percebia menos. Mas a certa altura o pai dirigiu-se para um canto do jardim onde se encontrava o dono daquelas peças e alguns porquinhos de barro. Alguns maiores, outros mais pequenos mas todos com uma ranhura na parte de cima. E o pai pediu-lhe que escolhece um deles. Custou-lhe a decidir. Eram todos tão queridos! Lá se decidiu por um um pouco maior que os outros, porque lhe pareceu que tinha o focinho mais engraçado.Só em casa é que o pai lhe explicou para que servia o porquinho. Era um porquinho mealheiro para guardar dinheiro.

O tempo passou e a menina ganhou afeição ao porquinho. E já o tinha quase cheio de moedas, quando o pai com uma expressão muito séria a chamou e disse-lhe para ir buscar o porquinho. Ela não entendeu logo porquê, senão tinha desistido de o ir buscar. Mas como não sabia foi busca-lo ao quarto. O porquinho foi colocado em cima da mesa da cozinha com mil cuidados e o pai atingiu em cheio o porquinho, com um martelo, deixando-o em cácos. As moedas rolaram em todas as direcções. A menina pôs-se a chorar. O que teria feito de mal para o pai lhe partir o seu porquinho de estimação? E ficou revoltada durante anos por causa desse incidente. Mas a verdade é que o pai estava mesmo aflito, a precisar de dinheiro para dar de comer à família e ainda por cima tinha de comprar os livros da escola para a menina. Então a única solução seria partir o porquinho e tirar o dinheiro que se tinha acumulado, para o bem de todos. Só mais tarde é que a menina entendeu.

Gostou da história? Pois bem, a menina sou eu e o pai da menina, como é lógico, é o meu pai. Eu gostei mesmo daquele presente fuçanhudo. E quando o meu pai o partiu, não entendi. Só agora entendo que às vezes existem dificuldades para sobreviver. E agora sei que o meu pai não teve outra hipótese. E se eu pensar bem, sou capaz de fazer a mesma coisa se precisar mesmo de o fazer. Aliás, hoje em dia tenho uma porquinha de barro. Mais pequena e cor de rosa. A única direrença é que além da ranhura para pôr o dinheiro, tem um buranco em baixo para tirar de lá o que preciso. Assim, não tenho necessidade de a partir.

Conclusão da história: A melhor maneira de ensinar os filhos a poupar é ter um mealheiro por perto. E acreditem que é em tempos de crise que se aprende melhor o significado da palavra poupança.


Jovita Capitão

Título: A verdadeira história do Porquinho Mealheiro.

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

Visitas: 50

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    31-08-2014 às 17:27:43

    Muito linda sua história, Jovita. Realmente, existem situações que acontecem e não entendemos na hora, mas depois iremos entender. Que venhamos aprender a lição rápido e que poupar deve ser um hábito e também uma maneira de nos salvar dos imprevistos.

    ¬ Responder
  • Tatiana

    19-02-2014 às 17:53:42

    Onde posso comprar esses porquinhos?

    ¬ Responder

Comentários - A verdadeira história do Porquinho Mealheiro.

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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